Na quinta-feira (26), um momento esperado aconteceu na Praia de Taquaras, em Balneário Camboriú: o primeiro grande lanço de tainha da safra 2025. Por volta do meio-dia, cerca de 30 pescadores se uniram e, após mais de uma hora de trabalho, conseguiram capturar 1.738 tainhas. É aquele tipo de notícia que certamente anima a comunidade pesqueira da região!
O pescador Jair Euflorzino, bastante otimista, comentou sobre as condições do mar. “O peixe está bonito, o tempo está favorável. Está frio, o mar deu uma mexida com o vento e, pelo que tudo indica, teremos mais peixe chegando nos próximos dias”, disse ele. Essas palavras refletem a esperança que a chegada da tainha traz para os pescadores e para quem aprecia essa delícia na mesa.
Antes desse grande lanço, foram registradas algumas capturas menores nas praias do Estaleiro, Estaleirinho e Praia Central. Laercio Demetrio, coordenador de Pesca e Economia Artesanal da Secretaria do Meio Ambiente, explicou que a espera pelos cardumes está relacionada tanto às condições climáticas quanto à distância dos peixes. “Um pouco é por causa do clima, mas o principal motivo da demora é que a tainha estava bem distante da costa. Tem anos em que elas ficam mais próximas e outros em que viajam mais longe”, detalhou Laercio, mencionando que este ano muitos pescadores estavam ouvindo que os peixes estavam a até 40 metros de profundidade.
Com o fim da pesca na modalidade de emalhe anilhado na quarta-feira (25), a expectativa agora é que a captura com a técnica de arrasto de praia comece a se intensificar. “Os pescadores do emalhe anilhado conseguiram alcançar suas metas. Agora, muitas praias vão começar a capturar o peixe. As previsões são boas, especialmente porque a partir de amanhã até domingo, teremos um vento sul que vai ajudar os peixes a viajar de sul para o norte”, comentou Demetrio, cheio de expectativas.
Esse movimento em busca das tainhas vai até o dia 31 de julho em nove pontos do município, sempre contando com o apoio da Prefeitura de Balneário Camboriú. A conexão entre a pesca e a comunidade local se fortalece a cada safra, e parece que a tainha promete ser, mais uma vez, protagonista dessa história.
