A manhã desta segunda-feira trouxe a Polícia Federal ao apartamento de Alexandre Pires em Itapema, SC. A busca, a princípio, não encontrou evidências. Ainda assim, a operação, que averigua um esquema de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, movimentou cerca de R$ 250 milhões, segundo as investigações.
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Sem Evidências no Apartamento de Alexandre Pires
O objetivo do mandado de busca e apreensão, a fim de dar continuidade à investigação, foi cumprido sem resultados no imóvel do cantor. A apuração da NSC revelou que nenhum material foi encontrado durante a ação.
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Esta operação, a fim de desmantelar um esquema de financiamento e logística para garimpo ilegal, cumpriu mandados em várias cidades brasileiras. Além de Itapema, alvos em Boa Vista e Mucajaí (RR), São Paulo e Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) foram alvos da ação policial.
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Dinâmica da Investigação
A averiguação policial indica que o esquema envolveria a “lavagem” de cassiterita extraída ilegalmente da Terra Indígena Yanomami. Apontamentos do inquérito afirmam que o minério seria originário do próprio estado de Roraima, apesar de ser declarado como vindo de um garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba, PA.
Complexidade do Esquema
O esquema investigado engloba toda uma cadeia produtiva, assim como pilotos de aeronaves, postos de combustíveis, lojas de máquinas e laranjas para encobrir movimentações fraudulentas. Além disso, há indícios de conexões com um empresário do ramo musical de expressão nacional, apontado como um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes.
A reportagem buscou contato com a assessoria de Alexandre Pires, mas antes de mais nada, até o momento da publicação deste texto, não obteve retorno.
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