Trecho de 40 km registra mais mortes que todo o Sul
A situação do trânsito entre Itapema e Itajaí não é nada fácil. O trecho de 40 quilômetros da BR-101, na região do Litoral Norte de Santa Catarina, se tornou um dos mais perigosos do estado. Nos primeiros sete meses deste ano, esse pedaço da rodovia registrou mais mortes do que todo o trecho Sul, que é cinco vezes maior em extensão. Isso está chamando a atenção das autoridades.
Para se ter uma ideia, entre janeiro e julho de 2025, no trecho entre Itajaí e Itapema, ocorreram 552 acidentes, resultando em 20 mortes e 575 feridos. Já no trecho Sul, que vai de Palhoça a Passo Torres e mede 214 km, foram registrados 416 acidentes, 465 feridos e 14 mortes.
### O que torna esse trecho tão perigoso?
Quando comparamos os dois trechos, as características do Litoral Norte são um dos principais fatores para o aumento no número de acidentes. De acordo com o inspetor Adriano Fiamoncini, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), essa área tem um fluxo intenso, com uma mistura de tráfego urbano e rodoviário.
Os motoristas enfrentam engarrafamentos, entradas e saídas frequentes e, muitas vezes, a atenção acaba ficando prejudicada. Isso resulta em uma série de acidentes, especialmente em uma extensão tão curta. “A mistura de veículos de passeio e de carga, junto com o trânsito urbano, gera um cenário complicado. É como se tivéssemos um caos em um espaço pequeno”, analisa Fiamoncini.
### E como a situação é no Sul?
No trecho Sul da BR-101, as coisas funcionam de maneira diferente. Com longas retas, poucas curvas e um tráfego urbano reduzido, a principal causa dos acidentes ali é o excesso de velocidade. Um dado alarmante de 2024 mostrou que, entre Palhoça e Passo de Torres, o número de infrações por excesso de velocidade chegou a impressionantes 54.370.
“Isso se deve ao fato de que a pista está em boas condições, e muitos motoristas acabam acelerando mais do que deveriam”, explica Fiamoncini. Nos pontos críticos, como em áreas onde a rodovia cruza bairros, a situação é mais delicada, com um grande número de colisões e atropelamentos.
### Dados de 2024
Ainda assim, é importante destacar que as causas de acidentes que aparecem em ambos os trechos são bem similares. Questões como a falta de atenção, a distância de segurança e, em alguns casos, o uso de álcool continuam sendo preocupantes. No ano passado, os números foram equilibrados, com o Sul apresentando mais óbitos em 2024.
De acordo com os dados de 2024, no trecho entre Itajaí e Itapema, houve 1.080 acidentes, 26 mortes e 1.121 feridos. No Sul, foram 914 acidentes, 36 mortes e 998 feridos. Essa diferença nos números mostra que ainda há muito o que fazer em termos de conscientização e medidas de segurança nas estradas.
Caminho perigoso, cheio de desafios e que pede mais atenção de todos, motoristas e autoridades. Cada viagem deve ser feita com responsabilidade – afinal, segurança nas estradas é coisa séria.A situação do trânsito entre Itapema e Itajaí não está nada fácil. O trecho de 40 quilômetros da BR-101, que corta o Litoral Norte de Santa Catarina, se tornou um dos mais perigosos do estado. Nos primeiros sete meses deste ano, esse pedaço da rodovia registrou mais mortes do que todo o trecho Sul, que é cinco vezes maior em extensão. Isso está chamando a atenção das autoridades.
Para entender melhor, entre janeiro e julho de 2025, no trecho entre Itajaí e Itapema, ocorreram 552 acidentes, resultando em 20 mortes e 575 feridos. Já no trecho Sul, que vai de Palhoça a Passo Torres e mede 214 km, foram registrados 416 acidentes, com 465 feridos e 14 mortes.
### O que torna esse trecho tão perigoso?
Quando comparamos os dois trechos, as características do Litoral Norte contribuem diretamente para o aumento no número de acidentes. De acordo com o inspetor Adriano Fiamoncini, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), essa área apresenta um fluxo intenso, misturando trânsito urbano e rodoviário.
Os motoristas enfrentam engarrafamentos, entradas e saídas frequentes, que muitas vezes dificultam a atenção. Isso resulta em uma série de acidentes, especialmente em um espaço tão curto. “A mistura de veículos de passeio e de carga, junto com o trânsito mais urbano, gera um cenário complicado. É como se tivéssemos um verdadeiro caos em apenas 40 km”, analisa Fiamoncini.
### E como a situação é no Sul?
No trecho Sul da BR-101, a realidade é outra. Com longas retas, poucas curvas e menos tráfego urbano, a principal causa dos acidentes é o excesso de velocidade. Um dado alarmante de 2024 revelou que, entre Palhoça e Passo de Torres, o número de infrações por velocidade acima do permitido chegou a impressionantes 54.370.
“Isso acontece porque a pista está em boas condições, e muitos motoristas acabam acelerando mais do que deveriam”, explica Fiamoncini. Em áreas onde a rodovia cruza bairros, a situação se agrava, resultando em um alto número de colisões e atropelamentos.
### Dados de 2024
É importante destacar que, apesar das diferenças, as causas de acidentes em ambos os trechos são similares. Problemas como falta de atenção, diminuição da distância de segurança e, em alguns casos, consumo de álcool continuam sendo preocupantes. No ano passado, os números mostraram um equilíbrio, com o Sul apresentando mais óbitos.
Analisando os dados de 2024, no trecho entre Itajaí e Itapema, foram 1.080 acidentes, 26 mortes e 1.121 feridos. No Sul, os números foram 914 acidentes, 36 mortes e 998 feridos. Essa diferença revela que ainda há muito a fazer em termos de conscientização e medidas de segurança nas estradas.
Com um caminho repleto de desafios, a responsabilidade é de todos: motoristas e autoridades. Cada viagem pede atenção e cuidado, pois a segurança nas estradas é fundamental.