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Santa Catarina tem as menores taxas de pobreza do Brasil, diz IBGE

Santa Catarina se destacou mais uma vez ao encerrar 2024 com as menores taxas de pobreza e extrema pobreza do Brasil, de acordo com dados divulgados pelo IBGE. O levantamento mostra que apenas 8% da população catarinense vivia em situação de pobreza, enquanto 1,2% enfrentava a extrema pobreza. Esses números são os melhores entre todas as 27 unidades da federação.

Em comparação com a média nacional, que apresenta 23,1% da população na pobreza e 3,5% na extrema pobreza, os índices de Santa Catarina são impressionantes. Isso reflete uma diferença significativa, com as taxas catarinenses sendo mais da metade inferiores às do país.

Outro dado que chama a atenção é a queda nas taxas em relação ao ano anterior. Em 2023, a pobreza estava em 11,5%, e agora, em 2024, caiu para 8%. A extrema pobreza também diminuiu, passando de 1,4% para 1,2%, conforme os dados do IBGE.

O governo local acredita que essa melhoria se deve a um mercado de trabalho aquecido e ao aumento no número de empregos. O governador Jorginho Mello comentou que a geração de vagas formais e um bom diálogo com os setores produtivos foram essenciais para esses resultados.

Além de ter essas taxas baixas, Santa Catarina também se destaca na renda média domiciliar per capita. O estado ocupa o terceiro lugar no Brasil, com um rendimento de R$ 2.552, que é 26,5% superior à média nacional de R$ 2.017. Os únicos estados à frente são o Distrito Federal e São Paulo. A Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços acredita que a forte presença da indústria, que paga salários melhores e exige mais qualificação, desempenha um papel importante nesses índices.

Como o IBGE calcula pobreza e extrema pobreza

Para entender como o IBGE define essas faixas, é bom saber que a agência considera a renda domiciliar per capita.

  • Pobreza: Renda inferior a US$ 6,85 por dia, que equivale a aproximadamente R$ 36,30 por dia ou R$ 1.089 por mês.
  • Extrema pobreza: Renda abaixo de US$ 2,15 por dia, o que dá cerca de R$ 11,40 por dia ou R$ 342 por mês.

Esses critérios seguem diretrizes internacionais para avaliação de renda mínima.

Os dados do IBGE ressaltam a posição de Santa Catarina como líder em indicadores sociais no Brasil, mostrando um desempenho superior em diversas métricas socioeconômicas.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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