Duas empresas catarinenses, uma localizada em Tubarão e a outra em Itajaí, estão no centro de uma investigação sobre a sonegação de nada menos que R$ 55 milhões. As operações, coordenadas pela Secretaria da Fazenda (SEF), aconteceram nesta semana com um foco bem definido.
Na terça-feira, os auditores fiscais foram até uma construtora em Tubarão. O alerta para essa empresa surgiu por conta de indícios de vendas de mercadorias sem a devida nota fiscal ou com documentos subfaturados. É uma situação preocupante e que pode trazer grandes prejuízos aos cofres públicos.
No dia seguinte, foi a vez de uma empresa do ramo plástico em Itajaí receber a visita da fiscalização. A suspeita é que essa companhia estivesse usando créditos fiscais de maneira imprópria, emitindo notas fiscais de empresas conhecidas como “noteiras”, que, na verdade, criam documentos sem a circulação real das mercadorias.
A irregularidade, segundo os fiscais, pode ter causado uma diminuição significativa na arrecadação de tributos, com uma estimativa de R$ 36 milhões em receita que deixou de ser declarada em uma das empresas. Já em relação à outra, o valor estimado com créditos indevidos é de cerca de R$ 19 milhões.
As ações nos dois locais incluíram busca e apreensão de documentos, tanto físicos quanto digitais. Agora, todo esse material está sendo analisado nas auditorias da Secretaria. Esse processo é fundamental para entender a extensão da sonegação e identificar os responsáveis por essas práticas ilegais.
Informações como essas são alarmantes e revelam que esses esquemas, ainda que complexos, acontecem bem aqui em Santa Catarina. É bom ficar atento, não é mesmo?
