Com a temporada de verão se aproximando e o período chuvoso prestes a se iniciar, a Vigilância Epidemiológica (Vigep) de Blumenau emite um alerta crucial sobre os perigos da leptospirose, uma doença transmitida pela urina de roedores. Esta contaminação é especialmente preocupante em áreas inundadas, alagadas e durante enchentes. O Ministério da Saúde (MS) adverte que a leptospirose é altamente incidente no Brasil, podendo atingir até 40% dos casos em suas formas mais graves.
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Principais destaques
- A leptospirose é transmitida pela água contaminada com leptospiras, presentes na urina de roedores.
- A contaminação ocorre principalmente pela pele, especialmente se houver ferimentos, ao entrar em contato com água ou lama de esgoto com presença de ratos.
- Medidas simples, como manter a higiene das mãos e usar botas e luvas, ajudam a prevenir a transmissão.
O secretário de Promoção da Saúde, Marcelo Lanzarin, enfatiza a importância de precauções básicas para evitar a contaminação. Ele destaca: “É crucial que os moradores não consumam alimentos que estiveram em contato com água de inundações.”
Lanzarin também ressalta os sintomas a serem observados: febre, dores de cabeça e musculares, especialmente na panturrilha, vômito, diarreia e tosse. Então, caso esses sintomas se manifestem após o contato direto com água de enchentes, ele aconselha buscar imediatamente a unidade de saúde local.
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Medidas de Tratamento e Prevenção
O tratamento da leptospirose baseia-se na administração de medicamentos conforme os sintomas apresentados. Enquanto casos leves podem receber tratamento em unidades de saúde municipais, casos mais graves podem demandar hospitalização. Certamente, o diagnóstico precoce é essencial; a leptospirose é tratável. Evite a automedicação, pois pode agravar a situação.
Aliás, além da leptospirose, ambientes com entulhos e destroços aumentam o risco de acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões, aranhas e cobras. Embora aviste algum desses animais, é mais correto evitar o contato direto e contatar a Vigilância Epidemiológica através do número (47) 3381-7900.
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