Procon investiga suspeita de adulteração de bebidas em Balneário Camboriú
A Prefeitura de Balneário Camboriú, através do Procon, mandou ver em uma operação de fiscalização durante a primeira semana de outubro. O foco foi nos bares e estabelecimentos do Calçadão, e já vamos entender o porquê. Essa ação aconteceu após um alerta da Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON) sobre os perigos da adulteração de bebidas alcoólicas com metanol. É algo sério, que pode colocar a saúde das pessoas em risco.
O objetivo principal da operação foi garantir que os consumidores tivessem segurança e que as bebidas disponíveis fossem de procedência confiável. A fiscalização de bebidas não é algo novo para o Procon; essas ações são frequentes e continuarão a ser realizadas em todo o município. A intenção é sempre manter a população informada e protegida.
Dessa vez, o Procon se juntou a outros órgãos para realizar as vistorias. Eles checaram notas fiscais das bebidas, enquanto a Vigilância Sanitária analisou as embalagens, lacres e condições de armazenamento. Em um dos bares, algumas bebidas armazenadas em barris foram descartadas. Para completar, a Fiscalização de Posturas verificou se os estabelecimentos tinham todos os alvarás e autorizações necessárias, com o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar.
Todos os locais vistoriados foram notificados e receberam uma cópia da Nota Técnica da SENACON. A orientação às casas noturnas foi clara: apresentar as notas fiscais das bebidas destiladas, como vodka, whisky, gin e cachaça, compradas nos meses de agosto e setembro. Isso é crucial para rastrear os produtos e combater o comércio de bebidas falsas ou adulteradas.
A SENACON faz um alerta sério sobre a adulteração com metanol. Isso pode causar intoxicações graves, cegueira e até mesmo levar à morte. Para reforçar esse ponto, a nota contém diretrizes rigorosas para órgãos de defesa do consumidor em todo o país, começando pelo Estado de São Paulo, mas com uma recomendação abrangente para outras localidades.
O Procon também está de olho em como os consumidores podem se proteger. Fique atento a sinais de adulteração nas bebidas, como lacres estranhos, rótulos com erros de grafia, acabamentos ruins, lotes que não batem com a nota fiscal ou um cheiro de solvente. E é bom que os estabelecimentos só comprem de fornecedores devidamente registrados, mantenham as notas fiscais e comuniquem as autoridades caso algo suspeito aconteça. Afinal, segurança e qualidade são sempre prioridade!