Prefeitos debatem otimização de contrato da BR-101 Norte com a ANTT
Na terça-feira, dia 26, prefeitos da região da Foz do Itajaí se reuniram em Brasília com representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O diretor-geral, Guilherme Sampaio, esteve presente para discutir a otimização do contrato de concessão do trecho Norte da BR-101, que é administrado pela Arteris Litoral Sul.
Durante o encontro, foi anunciado que a revisão do contrato já havia sido encaminhada no dia anterior, 25, ao Tribunal de Contas da União (TCU). Esse processo inclui um resumo das obras pedidas pelos municípios. A expectativa é que a análise inicial leve cerca de 120 dias, e após isso, as prioridades e cronogramas das intervenções devem ser definidos. A previsão é que a otimização do contrato esteja terminada em um período de 10 a 12 meses.
Balneário Camboriú, por exemplo, trouxe à tona algumas necessidades como construção de marginais, viadutos e terceiros faixas. O foco dessas melhorias é aumentar a fluidez e segurança do trânsito no trecho que passa pela cidade.
Além do tema central da revisão contratual, os prefeitos também pediram uma gestão compartilhada das marginais da BR-101 em Balneário Camboriú. Isso significa integrar as políticas de mobilidade urbana do município com a operação da concessionária, o que poderia trazer mais eficiência na operação, sinalização e segurança das vias.
Outra ideia que surgiu foi a intenção de firmar um acordo de cooperação técnica com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Essa parceria visaria aumentar a segurança viária, principalmente nas áreas com maior movimentação.
Os prefeitos de cidades vizinhas, como Itajaí, Camboriú e Porto Belo, também marcaram presença e compartilharam as mesmas demandas por melhorias. No que se refere ao plano político, foi discutida a possibilidade de separar as obras do trecho Norte da BR-101 das intervenções no Morro dos Cavalos, em Palhoça. Isso poderia ajudar a garantir que as questões regionais não fiquem em segundo plano.
Com o processo já em andamento no TCU, a expectativa é que, após essa análise, sejam definidos os cronogramas e a execução das obras, que são consideradas essenciais para o escoamento da produção e a mobilidade urbana de toda a região.