Na tarde desta segunda-feira (15), um grupo de delegados não-governamentais se reuniu com a prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan, e integrantes do governo municipal. O objetivo do encontro foi discutir propostas sobre mobilidade urbana, densidade demográfica e outras questões importantes relacionadas à revisão da Lei do Microzoneamento. Esse diálogo é fundamental para moldar o futuro da cidade.
A reunião aconteceu antes da conferência que irá apresentar a minuta do projeto, programada para esta quinta-feira (18) e, se necessário, na sexta-feira (19), na Câmara de Vereadores. Essa sessão será aberta ao público, o que garante que todos tenham a oportunidade de participar da discussão. Deise Fumoto, representante da câmara técnica não-governamental, destacou que o encontro buscou organizar as demandas que vêm sendo debatidas desde 2022 e promover a conciliação de diferentes pontos de vista.
Deise considerou a reunião muito produtiva. Ela reforçou que a intenção dos delegados é garantir que os corredores de desenvolvimento sejam consolidados de maneira equilibrada, beneficiando tanto o Centro quanto os bairros. A proposta abrange a criação de sistemas de mobilidade, novos projetos de arborização, instalação de mobiliário urbano e a promoção de uma nova dinâmica de vida na cidade.
Durante a conversa, a prefeita Juliana Pavan agradeceu a participação dos delegados e destacou que, em gestões anteriores, esse grupo não recebeu a atenção que merecia. Ela afirmou: “Desde o início da nossa gestão, mantivemos as portas abertas para recebê-los. Nosso compromisso é com a cidade e com os moradores, que, por muito tempo, não tiveram suas vozes ouvidas. Não irei aceitar que os bairros se tornem reservas de mercado, e precisam ser assistidos. Devemos olhar para a cidade como um todo, garantindo um crescimento organizado e responsável.”
Juliana também falou sobre o progresso na revisão do Plano Diretor e do Microzoneamento, ressaltando o trabalho conjunto que foi realizado no primeiro ano de sua gestão. “Encerramos esse período com um compromisso: trabalhar em conjunto com a equipe de planejamento e com os delegados. Esse esforço nos permitiu levar o Plano Diretor à Câmara para votação. Esse resultado merece reconhecimento, pois é uma construção que leva tempo. Agora, estamos entrando em um momento delicado para discutir o uso e ocupação do solo, um assunto que gera diferentes opiniões e interesses. É essencial ouvir todos, mas as decisões não serão tomadas isoladamente. O que importa é o futuro da cidade e a condução desse processo com responsabilidade e transparência.”
