Itajaí e Região

Porto de Itajaí busca alternativas para tarifa dos EUA

Nesta sexta-feira, o Porto de Itajaí participou de uma reunião em Brasília para discutir como lidar com o aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O debate ficou em torno do impacto dessa decisão, especialmente nas exportações que passam por esse terminal.

Presentes no encontro estavam João Paulo Tavares Bastos, superintendente do Porto, e Maurício Moromizato, coordenador executivo de Planejamento. Durante a conversa, Tavares Bastos ressaltou os danos que essa tarifa pode causar a setores importantes de Santa Catarina, como os de proteína animal, pescados e móveis. Esses setores estão sentindo o efeito da insegurança gerada por essa decisão.

Entre os produtos que Itajaí exporta para os EUA e podem ser afetados estão móveis, madeira serrada, molduras e compensados. É uma situação preocupante, que promete complicar o comércio exterior da região, fazendo com que os produtores fiquem em alerta.

### Mercado asiático pode ser a chave

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, trouxe boas notícias durante a reunião. Ele mencionou que o Governo Federal está trabalhando para minimizar os danos, com a ideia de abrir novos mercados na Ásia, especialmente na China, para os pescados e outros produtos brasileiros.

Os países da Ásia estão liderando as exportações do Porto de Itajaí, com China, Japão, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita se destacando como os maiores importadores. Essa conexão pode ser uma saída significativa para os desafios impostos pelas tarifas americanas.

Além disso, o terminal está preparando missões internacionais para ajudar os exportadores a acessar novos destinos. A ideia é formar parcerias e buscar soluções coletivas que garantam um aumento no comércio exterior, mesmo com os desafios impostos pelo tarifaço.

“O Brasil é grande e Santa Catarina também é. O Porto de Itajaí está preparado para responder aos desafios com agilidade e responsabilidade”, afirmou o superintendente, destacando a força da região diante da adversidade.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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