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‘O diabo veste Prada 2’ e os debates sobre o figurino

Figurinos de "O Diabo Veste Prada 2" Revelam Mudanças e Dividem Opiniões

A estreia do filme “O Diabo Veste Prada 2” está agendada para abril de 2026, mas os figurinos já estão gerando discussão nas redes sociais. Os looks marcantes da primeira versão, lançada em 2006, tornaram-se ícones da moda. As protagonistas, Andrea Sachs, interpretada por Anne Hathaway, e Miranda Priestly, por Meryl Streep, conquistaram o público com seus estilos distintos. Andrea se destacou com suas produções em Chanel, incluindo botas altas e acessórios como pérolas e boina. Já Miranda ficou famosa por sua alfaiataria poderosa e sofisticada.

Os novos figurinos, criados por Molly Rogers, estão sendo analisados por fãs e críticos de moda. Molly, que foi assistente da renomada figurinista Patricia Field, trouxe uma abordagem mais realista para os novos personagens. Field, que foi responsável pelo visual do primeiro filme e da série "Sex and the City", atualmente trabalha exclusivamente na série “Emily em Paris”.

O stylist Patrick Doering expressou sua preocupação com o excesso de revelações sobre o filme, chamando isso de uma estratégia desgastante. Para ele, os trajes refletem bem o momento atual, mas faltam elementos de sonho e fantasia.

A apresentadora e youtuber Gabb também comentou sobre o tema, destacando o desafio de modernizar grandes sucessos e manter a força do impacto visual. Ela menciona a polêmica que envolve a série "And Just Like That…", que foi recebida de forma controversa. Por outro lado, a stylist Manu Carvalho vê um lado positivo nas mudanças, destacando que, ao longo dos vinte anos, ocorreram transformações nas estéticas de moda, como o "normcore" e o "quiet luxury". Segundo ela, a nova versão apresenta uma Andrea mais madura e consciente, além de notar que Miranda aboliu o uso de peles de animais, refletindo uma consciência social mais contemporânea.

A analista de moda Paula Acioli também reforça essa ideia, apontando que os looks do novo filme estão alinhados com o atual cenário econômico e social, que é muito diferente de duas décadas atrás.

Com essas novas visões e contextos, o figurino de "O Diabo Veste Prada 2" se apresenta não apenas como uma continuidade da história, mas como um reflexo das mudanças culturais e sociais que ocorreram ao longo do tempo. As comparações entre os filmes antigo e novo prometem fazer o público pensar sobre a evolução da moda e suas influências na sociedade.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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