Nutricionista denuncia Pavan por agressão leve em cafeteria
Na tarde de sexta-feira, dia 31 de outubro de 2025, uma situação incomum ocorreu em uma cafeteria na Rua São Paulo, no bairro Santa Regina, em Camboriú. Leonel Pavan, o prefeito da cidade, se viu no meio de uma conversa tensa com Roberta Rodrigues de Souza, uma nutricionista de 42 anos.
Roberta estava ali para discutir os atrasos nos pagamentos relativos ao Hospital Cirúrgico de Camboriú (HCC). Durante a conversa, ela relata que Pavan apertou seu braço, um gesto que ela interpretou como um sinal de desaprovação.
No seu relato, Roberta comentou que ficou sem receber o salário por dois meses. Finalmente, naquela sexta-feira, ela conseguiu receber após várias tentativas. Durante o diálogo, que foi gravado por ela, Roberta se apresentou e mencionou o atraso nos salários, não só o dela, mas também de uma psicóloga e uma assistente social que trabalhavam no hospital.
A conversa começou com Roberta explicando sua situação: “Com licença, tudo bem com o senhor? Eu sou nutricionista do HCC e estou sem receber.” Ela, então, apresentou a história dos contratos, que foram firmados por meio da abertura de um CNPJ, ligado a um hospital de Herculândia/SP. Essa informação levou Pavan a afirmar que a prefeitura não tinha responsabilidade sobre o assunto. Roberta, confusa, perguntou sobre os rumores envolvendo o nome dele.
Pavan, no áudio, mostra-se firme, dizendo que não tinha relação com as finanças do HCC e enfatiza: “Eu sou o prefeito, isso não é nossa responsabilidade.” Em outro momento, ele se descreve como um empresário rico, reafirmando que não se envolve com as questões de pagamento.
A nutricionista, por sua vez, manifesta desconforto durante a conversa, repetindo: “Não precisa me segurar assim.” Após o encontro, ela decidiu registrar uma queixa formal sobre a lesão corporal leve, deixando claro que queria se manifestar legalmente sobre o ocorrido.
Esse episódio, que mistura questões de atraso salarial e contratos complexos, abre um leque de possibilidades para investigação. A Polícia Civil deve analisar o caso, podendo coletar imagens e escutar as versões das partes envolvidas. A história, que começou na cafeteria, agora se desdobra para novas páginas na apuração do que realmente aconteceu.



