Uma mulher de 26 anos morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória em Itajaí, especificamente no bairro Cordeiros, na tarde da última segunda-feira, 22 de dezembro. A vítima, identificada como Kelly Larissa Chiele, era natural de Farroupilha, no Rio Grande do Sul.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 12h35, recebendo a notícia de que uma mulher estava inconsciente. Durante o deslocamento, a equipe ficou sabendo que essa mulher possivelmente estava enfrentando uma parada cardiorrespiratória. Ao chegarem ao local, uma área de estacionamento de um condomínio, encontraram Kelly deitada, sem respirar e sem pulso. Um morador já tinha começado a realizar as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
Os bombeiros rapidamente assumiram a situação, organizando o atendimento e afastando as pessoas que estavam ao redor. Eles confirmaram que Kelly estava, de fato, em parada cardiorrespiratória e iniciaram o protocolo de Suporte Básico de Vida, que inclui compressões torácicas de boa qualidade e ventilação com oxigênio.
Um Desfibrilador Externo Automático (DEA) foi instalado, mas nos testes, o equipamento não indicou a necessidade de um choque elétrico. Em paralelo, a equipe também acionou uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para fornecer suporte avançado.
Os bombeiros continuaram com as manobras de RCP até a chegada do SAMU. A equipe médica, ao chegar, deu sequência ao atendimento com a administração de medicamentos, mas, infelizmente, não houve retorno da circulação espontânea. Após cerca de uma hora de tentativas de reanimação, a médica do SAMU confirmou o óbito.
Familiares relataram que Kelly não possuía doenças prévias conhecidas, mas, na semana anterior, vinha sentindo fraqueza, dificuldade para respirar e dor no peito. Sua sogra explicou que ela estava a caminho da UPA de Cordeiros para uma avaliação médica e, ao entrar no carro, teve um episódio de síncope.
Os moradores do condomínio ajudaram a retirar Kelly do veículo antes da chegada dos bombeiros e iniciaram as compressões torácicas. Após a confirmação do falecimento, os órgãos responsáveis, como a Polícia Militar e o Instituto Médico Legal (IML), foram acionados para os procedimentos necessários, e o local ficou sob a supervisão das autoridades competentes.
