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MPSC solicita prisão de influenciador com 175 kg de cocaína em SC

Julian Feitosa, um influenciador bem conhecido, viveu uma grande reviravolta em sua vida quando a polícia realizou uma operação em sua casa e encontrou nada menos que R$ 3,5 milhões em drogas. A Justiça acabou liberando Julian após uma audiência de custódia, mas essa decisão não foi bem recebida pelo Ministério Público de Santa Catarina.

Durante a ação, a polícia apreendeu 175,8 quilos de cocaína e 12,7 quilos de crack. Julian estava com sua namorada, Isabella Polli, quando foram detidos na terça-feira passada. Ambos foram liberados, mas o caso ainda está gerando muitos comentários, especialmente porque as drogas poderiam render uma quantia impressionante no tráfico. Além das substâncias ilícitas, a polícia também encontrou cerca de R$ 800 em dinheiro, três smartphones e duas balanças de precisão na casa do influenciador.

Em seu depoimento, Julian alegou que tinha sido contratado por terceiros para transportar e entregar as drogas. Entretanto, informações sobre a origem das substâncias e seu destino final não foram esclarecidas pela polícia.

MPSC deseja reverter a decisão de soltura

O Ministério Público de Santa Catarina protocolou um recurso para contestar a liberação de Julian. No documento, eles argumentam que mantê-lo preso é vital para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal. O MPSC enfatiza a gravidade dos crimes cometidos, considerando a quantidade exorbitante de drogas, que poderia ser fracionada em mais de 127 mil pedras de crack.

Os promotores acreditam que a quantidade de droga e os objetos apreendidos indicam que Julian está profundamente envolvido com o tráfico em larga escala, representando um sério risco para a sociedade.

Risco de fuga e a gravidade do caso

Outro ponto levantado pelo MPSC é o risco de fuga de Julian, considerando a alta pena que ele enfrentará se for condenado. Essa possibilidade é ainda mais agravada pela falta de um vínculo empregatício formal, o que tornaria mais fácil para ele se ausentar.

A Promotoria também questionou a decisão inicial que liberou o influenciador, que foi baseada na ausência de antecedentes criminais. Para o MPSC, a gravidade dos fatos deve ter maior peso na decisão. Assim, eles solicitaram ao Tribunal de Justiça que reconsidere a soltura do influenciador, além de um pedido urgente para suspender a decisão de libertação.

O cenário está longe de ser favorável para Julian, e muitos estão acompanhando cada passo do desenrolar desse caso impactante em Santa Catarina.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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