Uma motorista de 57 anos foi presa após um trágico acidente em Balneário Camboriú, que resultou na morte da empresária Aline Cristina Dalmolin, de 40 anos. A prisão em flagrante foi homologada, mas a motorista ganhou liberdade provisória após uma audiência de custódia na segunda-feira (15). O juiz Lenoar Bendini Madalena fixou uma fiança de 20 salários mínimos, que soma R$ 30.360,00.
A condutora, Gisele Piccoli Forneroli, colidiu com seu Porsche Macan contra um poste na madrugada de segunda. O acidente foi grave: Gisele e sua passageira ficaram feridas. A passageira teve ferimentos tão sérios que não sobreviveu, mesmo após os esforços das equipes de resgate.
Na audiência, o juiz homologou a prisão por homicídio culposo, já que Gisele estava sob efeito de álcool. O teste do bafômetro registrou 0,97 mg/L, um índice que configura crime de trânsito. Embora o caso seja sério, a Justiça não considerou que os requisitos para a prisão preventiva estavam presentes. Gisele é primária, tem um endereço fixo, e, segundo a legislação, não é comum a prisão preventiva em casos culposos, exceto em situações específicas que não se aplicam aqui.
Dessa forma, a liberdade provisória veio com algumas restrições. Gisele precisará cumprir algumas medidas, como:
– Pagar a fiança de R$ 30.360,00.
– Ter a Carteira Nacional de Habilitação suspensa por 90 dias.
– Ficar em casa durante a noite, das 22h às 6h.
– Não frequentar bares e lugares similares, a não ser por trabalho.
– Não sair da comarca por mais de sete dias sem autorização.
– Manter seu endereço e telefone atualizados.
– Não se envolver em novas infrações.
O descumprimento de qualquer uma dessas medidas pode resultar na prisão preventiva. Essas restrições serão válidas por um ano, com exceção da suspensão da CNH. Agora, o processo seguirá seu curso, enquanto as investigações continuam em busca de esclarecer todos os detalhes do acidente que levou a essa dolorosa perda.
