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Menos de 60% das praias catarinenses consideradas próprias para banho

As recentes precipitações impactaram diretamente o litoral catarinense. O Instituto do Meio Ambiente (IMA) realizou a última avaliação entre 27 de novembro e 1º de dezembro, constatando que apenas 59,92% das praias do estado estavam adequadas para banho.

Foto: IMA – Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina

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Para abranger todo o litoral, eles analisaram 237 pontos, dos quais apenas 142 estão próprios para banho

Essa queda significativa em comparação com a semana anterior, entre 20 a 24 de novembro, quando 73,84% das amostras estavam próprias para banho, evidencia o impacto das chuvas intensas.

Na capital Florianópolis, dos 87 pontos de coleta, 59 estão adequados para banho, correspondendo a 67,82%. No entanto, houve alterações em 15 desses pontos em relação à semana anterior, incluindo áreas em praias como Campeche, Brava e Morro das Pedras. Além disso, praias como Tapera, Cacupé, Palmeiras e Saudade também apresentaram pontos impróprios.

Essa situação se estende por toda a Grande Florianópolis, afetando áreas em Palhoça, Guarda do Embaú e Praia do Sonho. Todavia, também, no Litoral Norte, em Itajaí. Lá, onde ambas as praias são impróprias. No Litoral Sul, os pontos no centro de Garopaba também são inadequados para banho.

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Essa queda na balneabilidade é um reflexo direto das chuvas intensas dos últimos dias

O IMA destaca a importância de se evitar o banho de mar nas primeiras 48 horas após fortes temporais. Além disso, recomenda-se a distância de saídas de canais ou galerias pluviais, já que as chuvas podem arrastar materiais contaminados, comprometendo a qualidade das águas para banho.

A saber: é fundamental ressaltar que a análise das amostras para relatório de balneabilidade ocorre em diversos municípios catarinenses, como Araranguá, Balneário Camboriú, Florianópolis, Imbituba, Itajaí, Joinville, Navegantes, entre outros. As coletas são realizadas semanalmente ou mensalmente, a uma profundidade de 1 metro, respeitando as condições de segurança do local.

Com efeito, esse monitoramento contínuo permite fornecer informações precisas sobre a qualidade das águas e orientar a população sobre os locais adequados para o banho, visando preservar a saúde e o bem-estar de todos os frequentadores das praias catarinenses.

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