O caso da major Lumen Lohn Freitas, da Polícia Militar de Santa Catarina, trouxe à tona questões cruciais sobre diversidade e inclusão dentro das instituições. A princípio, a tentativa de adotar o nome social foi um marco, mas infelizmente resultou em sete recusas para a promoção ao posto de tenente-coronel. Antes de mais nada, essa resistência impactou profundamente sua carreira.
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Processo de Exoneração e Sigilo
Após solicitar a mudança de nome, Lumen enfrenta um processo de exoneração em sigilo, iniciado após a abertura do pedido de alteração. O caso, aberto em abril por determinação do governador Jorginho Mello (PL), visa avaliar sua capacidade moral e profissional. O processo está em análise por um colegiado no Conselho de Justificação.
A PM não revela detalhes do procedimento, mencionando apenas a investigação de condutas profissionais inadequadas. Com toda a certeza, esses questionamentos se mostram vagos, e a própria major afirma desconhecer as razões precisas por trás do processo.
Diagnóstico Médico e Desafios
Entre 2019 e 2021, Lumen enfrentou um quadro de bipolaridade, período no qual foi afastada para tratamento médico. Esse afastamento de mais de 1325 dias aparece nos documentos, embora a major tenha recebido autorização médica para tal.
Lumen, que ingressou na PM em 1998, também se deparou com um desconforto notável em sua carreira, pois mesmo após sua identidade trans vir à tona, sofreu com a estagnação de promoções. Apesar de ser a primeira colocada em critérios de pontuação, foi recusada repetidas vezes, criando um bloqueio significativo em sua trajetória profissional.
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A Busca pela Justiça e Reconhecimento
Embora o processo de mudança de nome seja ágil, a major se viu envolta em um processo que ameaça sua permanência na corporação. As promoções, fundamentais para o avanço profissional, são negadas, gerando um impacto inesperado em sua carreira.
Lumen enfrenta desafios, afinal, não encontra respaldo na sistemática interna da corporação, apesar do apoio manifestado por seus superiores. Seus anseios pela justiça e reconhecimento são visíveis e reforçam a importância de uma abordagem mais inclusiva e respeitosa nas instituições.
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