Mãe homenageia trigêmeas com tatuagem após tragédia
Monique dos Santos, que vive em Balneário Camboriú, passou por uma experiência de dor indescritível ao perder suas trigêmeas durante o parto no dia 13 de setembro. A tragédia aconteceu no Hospital Regional Ruth Cardoso, onde Monique enfrentou um parto emergencial por causa de sua condição de hipertensão crônica, após uma gestação de mais de cinco meses.
Após a despedida das meninas, que foram veladas e cremadas, Monique decidiu eternizar a memória delas de uma maneira tocante. Ela fez uma tatuagem em homenagem às filhas, cujos pezinhos agora estão registrados na sua pele. As filhas se chamavam Maythê, Eloa e Alana. Em uma postagem no Instagram, ela expressou sua gratidão por cada movimento que sentiu durante a gestação e lamentou não poder trazer as meninas para casa.
### Mãe homenageia filhas com tatuagem de pezinhos
A tatuagem não é apenas uma marca na pele, mas uma forma de manter viva a memória das filhas. Monique descreveu este momento com muito amor: “Carregando no corpo a marca que já vive em mim: os nomes das minhas três estrelinhas. Mesmo que o tempo passe, estarão na pele da mamãe e, para sempre, no meu coração.” Essas palavras revelam a profundidade do amor e a dor de uma mãe.
### Relato da perda trágica de trigêmeas
No dia do parto, Monique começou a sentir dores intensas e foi rapidamente internada. Com uma dilatação de cinco dedos, ela foi medicada para tentar salvar as meninas. No entanto, após um vômito intenso, uma de suas bolsas estourou, desencadeando o parto. A primeira bebê nasceu viva, mas logo em seguida, a realidade se tornou insuportável quando um médico informou que nenhuma das três havia sobrevivido.
A notícia foi devastadora. Ela compartilhou como foi confrontada com a realidade amarga e a confusão do momento que passou: “Entrou um médico e me disse que elas eram fetos e que não havia nada a ser feito.”
### Monique compartilha experiência com hospital
Após a tragédia, Monique recebeu alta no dia seguinte, mas a situação ficou ainda mais complicada. Ela não recebeu documentos que pudessem oficializar o registro das meninas. Em um relato emocional, ela falou sobre a dor de não ter conseguido velar suas filhas como desejava. Foi o sogro dela quem teve que buscar os documentos necessários para que elas pudessem ser registradas.
### O que diz o hospital sobre a perda
O Hospital Regional Ruth Cardoso se manifestou e lamentou a tragédia, informando que as filhas de Monique estavam com 20 semanas, uma idade considerada incompatível com a vida fora do útero. A instituição garantiu que todos os protocolos foram seguidos para tentar prolongar a gestação e fornecer a melhor assistência possível. Eles destacaram que a viabilidade neonatal só é reconhecida a partir de 22 a 24 semanas, conforme orientações do Ministério da Saúde.
Esse caso fornece uma visão muito humana e dolorosa sobre a perda, ressaltando a importância de lembrar e honrar aqueles que amamos, mesmo num momento tão difícil.