Madrasta queima mão de menina por riscos na parede em SC
Uma situação chocante ocorreu em Itajaí, no bairro Cordeiros, envolvendo uma menina de apenas dois anos. A criança sofreu queimaduras na palma da mão após a madrasta usar uma colher aquecida no fogão como punição. Segundo o prefeito interino, Rubens Angioletti, a agressão aconteceu porque a garotinha riscou a parede da casa.
Ele expressou sua revolta ao dizer: “Uma madrasta pegou uma colher quente, esquentou no fogão e colocou na mãozinha de um anjinho. Tudo isso por um risquinho na parede. Quem nunca fez isso, não é mesmo?”
Madrasta queimou a mão da menina e foi liberada
Depois do ocorrido, a madrasta ainda teve o desatino de tirar uma foto do ferimento e enviar ao pai da criança, que estava a trabalho. Ao vê-la, ele ficou horrorizado e acionou a Polícia Militar, indo imediatamente até a casa. A mulher foi levada à delegacia e confessou a agressão, mas surpreendentemente, foi liberada logo em seguida.
Menina leva atendimento médico
Os Bombeiros transferiram a menina para o Hospital Pequeno Anjo e, posteriormente, ela foi encaminhada para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Esse hospital é reconhecido pelo atendimento a queimaduras. A equipe médica informou que a criança teve queimaduras de segundo grau e precisará de curativos diários e acompanhamento especializado.
Mãe revela abusos anteriores
O Conselho Tutelar, que está acompanhando a situação, constatou que a madrasta deixou o estado de Santa Catarina após a agressão. A Prefeitura de Itajaí mobilizou equipes para oferecer suporte ao pai da menina, que é autônomo e recém-chegado à cidade. O pai terminou o relacionamento e agora se dedica ao cuidado dos dois filhos.
O menino mais velho revelou que ele e a irmã foram vítimas frequentes de violência. Segundo ele, isso incluía puxões de cabelo e ataques com um cabo de vassoura. A mãe, que se mudou de Jaraguá do Sul para ajudar com as crianças, já suspeitava dos abusos. Ela comentou: “Meu filho sempre dizia que a titia era má e que batia nele. Eu tentava falar com o pai, mas ele não acreditava. Achávamos que ela maltratava quando ele saía para trabalhar.”
Madrasta era estagiária em educação infantil
A madrasta, que era estagiária em uma escola de educação infantil ligada à Prefeitura, pediu demissão após o incidente e não quis comentar o que aconteceu. Nas redes sociais, ela aparece com uma camiseta de formanda em pedagogia.
Enquanto as investigações da Polícia Civil prosseguem, a menina continua se recuperando das queimaduras, recebendo os cuidados médicos e o apoio psicológico necessários.



