Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, foi o cenário de um desfecho preocupante envolvendo uma madrasta acusada de agredir uma criança de apenas 2 anos. A mulher, de 29 anos, foi presa na manhã deste domingo (21) no terminal rodoviário da cidade, enquanto tentava embarcar para Florianópolis.
As investigações começaram após um incidente de violência no final de outubro, quando a madrasta foi flagrada queimando a mão da enteada. A Polícia Civil descobriu que ela usou uma colher aquecida no fogão e a pressionou contra a palma da mão da criança, causando sérias lesões.
O fato aconteceu em uma casa no bairro Cordeiros, em Itajaí, onde a mulher era responsável por cuidar de três crianças, sendo duas filhas de seu companheiro e uma filha biológica. O pai da vítima soube da agressão através de uma mensagem enviada pela madrasta no dia seguinte. Ao chegar em casa, ele imediatamente chamou a Polícia Militar.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar os primeiros socorros à criança, que foi levada ao Hospital Pequeno Anjo, reconhecido pela dedicação ao atendimento pediátrico na região.
Madrasta sob suspeita de agressão
O caso gerou uma série de desdobramentos. Inicialmente, a madrasta foi levada à Central de Plantão Policial, mas acabou liberada por falta de flagrante e pelas contradições em seu depoimento. Contudo, novas evidências surgiram durante a investigação, levando a Justiça a decretar sua prisão preventiva.
A mulher, que estava em local incerto e não sabido com a ajuda de familiares, foi finalmente encontrada por agentes da DPCAMI de Itajaí. Ela estava no terminal rodoviário de Itapema, onde, mesmo tentando escapar da situação, acabou presa.
Após a detenção, a madrasta foi encaminhada ao Presídio Feminino Regional de Itajaí, onde ficará à disposição da Justiça, aguardando uma audiência de custódia para que as circunstâncias de seu caso sejam discutidas.
