Inquérito investiga GMs de Balneário Camboriú por invasão em Tijucas
Uma situação bastante preocupante aconteceu em Tijucas, em plena luz do dia. A Polícia Civil já está investigando uma invasão que pode envolver dois guardas municipais de Balneário Camboriú. O episódio ocorreu no dia 13 de junho, por volta das 11h30, em uma casa na Rua XV de Novembro.
Conforme o boletim de ocorrência, dois homens aproveitaram um descuido da família, quando uma criança abriu o portão para levar o lixo para a rua, e entraram na casa sem pedir permissão. Dentro do imóvel, eles se identificaram como policiais e começaram a gritar por “Vitória” e “Janaína”, mas demonstraram confusão, pois não sabiam quem era quem na casa.
A movimentação não passou despercebida pela vizinha que mora nos fundos. Ela exigiu que os homens se identificassem, enquanto os familiares da casa começaram a gravar a cena. Foi nesse instante que os invasores decidiram deixar o local, sem levar nada, e fugiram em um Renault Sandero prata. A placa do carro foi passada para a Polícia Militar por testemunhas.
As vítimas afirmaram que não conheciam os homens e que não havia nenhuma razão para a invasão. As gravações feitas pelos moradores foram anexadas ao boletim de ocorrência. A Polícia Militar fez rondas na região, mas os suspeitos não foram encontrados naquele momento.
Investigação da Polícia Civil
A Polícia Civil de Tijucas começou a investigar o caso com base nas imagens e nas informações coletadas. A apuração indicou que os dois homens poderiam ser guardas municipais de Balneário Camboriú, que estavam de folga naquele dia.
Em nota, a Secretaria de Segurança e Ordem Pública de Balneário Camboriú confirmou que abriu um inquérito interno para investigar a possível participação dos agentes na invasão. Eles destacaram que, após apurarem os fatos, serão garantidos o direito à ampla defesa e ao contraditório. Caso se prove a culpabilidade dos envolvidos, as devidas providências serão tomadas. A nota também ressaltou que qualquer suspeita de abuso de autoridade será rigorosamente investigada.
Mesmo com a abertura do inquérito, os guardas municipais ainda permanecem em seus postos de trabalho.