O caso de um casal encontrado morto no bairro Espinheiros, em Itajaí, choca a comunidade local. Na tarde de sexta-feira (21), Delson dos Santos Veiga, de 57 anos, e Neidi Castanho Zimpel Veiga, de 43, foram identificados como as vítimas.
Segundo informações da Polícia Militar, a tragédia ocorreu após uma discussão entre o casal, que estava em processo de separação. Delson cometeu o feminicídio, matando Neidi, e depois tirou a própria vida. O sofrimento não parou por aí: as filhas do casal, uma de 19 anos e outra de apenas 7, voltaram para casa e encontraram a cena devastadora. Delson havia pedido que elas saíssem para dar uma volta, alegando que precisava conversar com a mãe.
Filhas, principalmente as mais novas, são sempre ligadas aos pais de uma forma muito intensa. Imagine a dor que essas meninas estão enfrentando ao descobrir que, ao voltarem, encontraram a mãe sem vida e o pai também. É uma situação angustiante, não é mesmo?
### Quem era Delson Veiga
Delson era um servidor aposentado do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, onde trabalhou por muitos anos. Começou sua carreira em 1991 e se destacou em várias cidades do estado. Conhecido por seu bom caráter, era considerado por colegas de trabalho como alguém com “conduta exemplar e comportamento excepcional”.
Depois de se aposentar, ele se dedicou ao estudo de Teologia Bíblica EAD e ainda estava empregado como vigilante em um Centro de Educação Infantil (CEI) em Itajaí. Por lá, era descrito como um profissional tranquilo e carinhoso, especialmente com as crianças.
### A tragédia e as investigações
As filhas relataram que, apesar de parecerem um casal normal, Delson e Neidi tinham constantes discussões, principalmente ao longo do processo de separação. Na manhã fatídica, o clima era tenso. Delson pediu que as meninas saíssem para não terem que ouvir o que ele precisava discutir com Neidi. Infelizmente, a situação acabou em tragédia.
Quando as filhas voltaram, encontraram Neidi com um disparo na testa e Delson ao lado, também sem vida, com um ferimento na cabeça. O revólver utilizado no crime estava registrado no nome de Delson. A Polícia Civil está à frente das investigações, contando com o apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP). Algumas testemunhas relataram ter ouvido discussões no dia anterior e pela manhã, o que está sendo investigado.
É uma história triste que revela o lado sombrio de relacionamentos desgastados, mostrando que por trás de vidas aparentemente normais, muitas vezes há dramas que podem levar a fatalidades.
