Haxixe dos EUA era enviado por correios para Santa Catarina
Sistema de monitoramento da Anvisa notou um padrão incomum nas encomendas que chegaram dos Estados Unidos, e as autoridades estão investigando um grupo que pode estar ligado ao tráfico internacional de drogas.
Na manhã de terça-feira (26), a Polícia Federal, em parceria com a Anvisa, iniciou a Operação Exsudato, direcionada ao combate desse tráfico. O foco da ação é um grupo suspeito de trazer haxixe dos EUA para Santa Catarina, utilizando o serviço de encomendas postais.
As equipes realizaram buscas em seis locais, incluindo casas e estabelecimentos comerciais em Balneário Camboriú, Florianópolis e Joinville. Segundo a investigação, o grupo estava utilizando estratégias para evitar a fiscalização e facilitar a entrada da droga no país.
Grupo burlava a fiscalização ao enviar haxixe por encomendas
As investigações revelaram que o haxixe estava sendo enviado dos Estados Unidos disfarçado entre outros objetos, o que dificultava sua detecção pelos sistemas de controle. Essa substância é famosa pela alta concentração de THC, o componente psicoativo da cannabis.
O sucesso da operação se deve a um sistema informatizado que monitora e identifica movimentações suspeitas nas importações. Com isso, tanto a Anvisa quanto a Polícia Federal conseguiram detectar as remessas de haxixe vindas dos EUA.
A Polícia Federal reforçou que qualquer importação de drogas, independentemente da quantidade, por via postal é considerada crime. Assim, as pessoas investigadas poderão enfrentar acusações severas por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico.
A operação ainda está em andamento e incluem a análise dos materiais apreendidos. Esses dados podem ajudar a entender melhor como o grupo estava operando. É um exemplo curioso de como o tráfico de drogas se adapta às novas tecnologias e maneiras de comunicação.