Hair volta aos palcos do Rio e São Paulo em 2025 com nudez?
Musical "Hair" Ganha Nova Montagem e Segue Atual
A nova montagem do musical "Hair" está chamando a atenção de espectadores e críticos, destacando-se por sua relevância em um contexto mundial de conflitos. Originalmente estreado em 1968 em Nova York, a peça abordava a Guerra do Vietnã e agora retoma temas que ecoam os conflitos contemporâneos, principalmente envolvendo o Oriente Médio. O ator Rodrigo Simas, que interpreta George Berger, ressalta que a obra é considerada "atemporal". Segundo ele, as questões políticas e de guerra abordadas na peça ainda são relevantes e impactantes.
O enredo gira em torno de jovens hippies, incluindo George e Claude Berkowsky, interpretado por Eduardo Borelli. George é um estudante recém-expulso da faculdade que busca uma vida anárquica e a liberdade nos relacionamentos. Por outro lado, Claude enfrenta um dilema: ele está prestes a ser convocado para o serviço militar e se sente pressionado a ir para a guerra. Essa tensão interna é um dos principais conflitos do personagem.
Borelli explica que Claude representa o embate entre suas crenças pessoais e as expectativas de sociedade. A empatia que os personagens transmitem, com suas próprias contradições, é um aspecto que provoca reflexão no público.
Simas também enfatiza que a essência provocativa de "Hair" permanece intacta, mesmo após décadas de sua estreia. Ele destaca que, com a evolução da tecnologia e o uso de cenários grandiosos, a história continua a tocar o público de maneira profunda. A mensagem de transgressão e a busca por maior liberdade ainda ressoam com a audiência contemporânea.
Com sua abordagem autêntica e relevante, a nova montagem de "Hair" promete não apenas entreter, mas também instigar discussões sobre temas que continuam a ser atuais.