Balneário Camboriú acaba de dar um passo importante ao integrar a nova Associação Brasileira de Aviação Pública Não Tripulada e de Sistemas Embarcados. Esse momento especial aconteceu durante o I Encontro Nacional de Aviação Não Tripulada Pública, o Drone.Gov, que rolou em Brasília entre 24 e 28 de novembro. A prefeitura já anunciou que a associação será formalizada como uma entidade jurídica nas próximas semanas, com a Guarda Municipal participando da fundação.
Essa iniciativa é bem relevante, especialmente considerando o aumento do uso de drones nas atividades de segurança pública e na Defesa Civil. Balneário Camboriú já utiliza Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs) para uma série de ações, como monitoramento preventivo, apoio em operações, fiscalização, buscas por pessoas desaparecidas e avaliações de áreas de risco, principalmente após eventos climáticos.
O coronel Araújo Gomes, secretário de Segurança e Ordem Pública, destaca que fazer parte dessa associação é um passo crucial. Ele acredita que essa integração ajudará a aprimorar as estratégias de uso da tecnologia, aumentando a eficiência nas operações e fortalecendo as políticas de segurança. “É um avanço importante para nossa cidade”, afirmou.
Na área da Defesa Civil, os drones também têm um papel fundamental. Eles são utilizados em ações de prevenção, inspeções em áreas de deslizamento e análise de encostas. Patrick Machado, diretor da Defesa Civil, ressalta que esses recursos foram incorporados para melhorar a capacidade de resposta em situações de risco. Ele acredita que a utilização de drones traz mais segurança e otimiza o trabalho de proteção da população.
O município também anunciou que Alessandro Porto será o representante da cidade na nova associação. Ele vai se envolver em estudos, discussões sobre regulamentação e propostas relacionadas ao uso de drones no serviço público em nível nacional.
A nova associação
A Associação Brasileira de Aviação Pública Não Tripulada e de Sistemas Embarcados contará com uma diretoria e um conselho fiscal que terão mandatos de dois anos. Além disso, serão realizados encontros técnicos anualmente. O grupo reunirá pilotos institucionais, gestores públicos e instituições de pesquisa, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O foco será o desenvolvimento de soluções e regulamentações que envolvam a aviação não tripulada dentro da Administração Pública.
