Balneário Camboriú

Gestante é transferida para Joinville após ameaça em hospital

A gestante de 21 anos, que gerou bastante preocupação no Hospital Ruth Cardoso em Balneário Camboriú, foi transferida na manhã de quinta-feira (18) para o Hospital Municipal São José em Joinville. Ela está grávida de 36 semanas e, infelizmente, havia manifestado a intenção de acabar com a própria vida e a do bebê. Esse desespero levou a Polícia Militar de Santa Catarina a fazer uma escolta constante no hospital.

A transferência aconteceu após uma avaliação médica cuidadosa e alinhamento com as autoridades de saúde e o Ministério Público de Santa Catarina. No novo hospital, a mulher vai contar com um acompanhamento em equipe, incluindo apoio psiquiátrico e toda a infraestrutura necessária para um parto, se for o caso.

Hospital em Joinville: Atendimento Completo

O Hospital São José em Joinville é reconhecido por sua maternidade e logística preparada para casos complexos. A escolha por essa unidade visa garantir que a mulher e o bebê estejam seguros, além de possibilitar uma avaliação mais detalhada sobre a saúde física e emocional da paciente. É um lugar onde a estrutura está montada para lidar com situações delicadas como essa.

Segundo a Secretaria de Saúde, a decisão de transferi-la se deu principalmente pela necessidade de um ambiente mais seguro e que possa lidar melhor com a realidade da gestante. Esta mulher, que chegou ao hospital de Balneário Camboriú na madrugada de quarta-feira (17), estava sob os cuidados de equipes médicas e policiais desde então.

Ela é imigrante venezuelana e relatou ter sido vítima de estupro. Embora tenha recebido a recomendação do Ministério Público para realizar um aborto legal, o procedimento não foi feito a tempo, já que o Conselho Federal de Medicina estabelece um limite de 22 semanas para interrupção da gestação nesses casos.

Agora, a Justiça vai decidir os próximos passos, que incluem se haverá indução do parto e o que acontecerá com o bebê, caso a mãe não deseje ficar com a criança. A situação é bem delicada e envolve muitas questões emocionais e legais, mostrando a importância de um suporte adequado e humano em momentos tão difíceis.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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