A polêmica envolvendo o filme “Descontrole”, conhecido como o “Velozes e Furiosos de Santa Catarina”, está agitando as redes sociais nesta semana. O cantor e ator Fiuk decidiu se manifestar e postou um vídeo longo em seu canal no YouTube. Nele, ele revela detalhes dos bastidores da produção e faz duras críticas a antigos parceiros que, segundo ele, tentaram roubar sua ideia original.
Fiuk explica que o projeto, gravado em Balneário Camboriú, foi renomeado para “Asfalto” após desentendimentos entre os envolvidos. De acordo com ele, a ideia inicial surgiu de um sonho pessoal, e ele convocou pessoas em quem confiava para colaborar. Mas, para sua surpresa, essas mesmas pessoas teriam seguido em frente com o projeto sem seu consentimento, alterando o nome do filme e utilizando seu nome em negociações com patrocinadores.
“Tentaram me roubar. Usaram meu nome, minha história, meu propósito, sem minha autorização. Isso dá processo”, afirma Fiuk de forma contundente em um trecho do vídeo.
No material, Fiuk compartilha uma série de gravações de reuniões e áudios, que, segundo ele, provam sua participação ativa na criação do projeto. Ele também apresenta um dos personagens principais, “O Mascarado”, que teria sido idealizado por ele e é central na trama de drift.
Mesmo com o afastamento do projeto original, o artista não se deixa abater e planeja seguir em frente com uma nova versão do filme, independentemente da equipe anterior. “Se tentaram tanto tirar o meu sonho de mim, deve ser porque ele é grande demais. E eu vou recomeçar quantas vezes for preciso”, disse de forma esperançosa.
Fiuk também responde a acusações do produtor Jonathan Neves, que o criticou por supostos atrasos e falta de comprometimento. Em seu vídeo, ele mostra trechos onde cobra transparência nas negociações e exige que sua imagem não seja utilizada sem seu consentimento. “Não tem mais cabimento vocês fecharem nada sem eu concordar”, declara.
Três filmes em andamento e a disputa pelos direitos
Após a ruptura, três projetos distintos estão em andamento: o filme “Asfalto”, dirigido por André Luiz; a nova versão do longa de Fiuk, que ainda não tem nome, e um terceiro projeto liderado por JJ, que já teria o financiamento garantido.
A disputa sobre quem detém os direitos autorais e a ideia original continua em aberto, destacando um tema importante sobre propriedade intelectual no cinema nacional e os desafios enfrentados por produções independentes. A equipe de “Asfalto” ainda não respondeu oficialmente às alegações de Fiuk, deixando a situação ainda mais tensa.
Essas histórias de bastidores mostram como o mundo do cinema pode ser complicado, especialmente em um cenário independente. Numa região como Santa Catarina, isso ganha um quê especial, com diferentes vozes se levantando e lutando por suas narrativas.
