Itajaí e Região

Estagiária queima mão de criança em escola infantil

A história que circula em Itajaí traz uma situação trágica que gerou indignações. Um caso chocante envolvendo uma criança de apenas dois anos e sua madrasta está chamando a atenção de todos. A mulher, uma estagiária em uma escola infantil da cidade, é investigada por queimar a mão da menina com uma colher quente como forma de punição, após a criança riscar a parede da casa.

Esse incidente ocorreu no bairro Cordeiros e realmente mexeu com a comunidade local. O prefeito em exercício, Rubens Angioletti, confirmou que essa agressão foi um ato inesperado e cruel. Para piorar, a agressora confessou o que fez e, para acentuar a situação, enviou uma foto do ferimento ao pai da criança. Assim que ele viu a imagem, não hesitou em chamar a polícia.

A menina foi levada inicialmente para o Hospital Pequeno Anjo e, em seguida, foi transferida para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, que é referência em tratamento de queimaduras. Os médicos diagnosticaram a garota com queimaduras de segundo grau, e ela agora precisará de curativos diários e acompanhamento contínuo.

Desdobramentos e Consequências

Após a repercussão do caso, a mulher pediu demissão da escola onde atuava. Ela estava cursando pedagogia e frequentemente aparecia nas redes sociais mostrando seu lado estudantil, mas decidiu se afastar após o escândalo. Curiosamente, ela se recusou a comentar sobre o que aconteceu. O Conselho Tutelar informou que a estagiária deixou Santa Catarina, enquanto a família da menina recebe todo o suporte psicológico e social necessário.

O pai da criança, que é autônomo e se mudou recentemente para Itajaí, não apenas encerrou o relacionamento com a madrasta, mas agora está cuidando sozinho dos dois filhos. O filho mais velho revelou que tanto ele quanto a irmã eram frequentemente agredidos, incluindo puxões de cabelo e batidas com um cabo de vassoura. A mãe, que veio de Jaraguá do Sul para ajudar, já desconfiava das violências que ocorriam em casa.

As autoridades da Polícia Civil continuam investigando o que de fato aconteceu para garantir que a verdade venha à tona. A Prefeitura de Itajaí não ficou parada e mobilizou equipes de saúde e assistência social para dar apoio à família da menina.

A comunidade escolar e os moradores de Itajaí demonstram perplexidade e indignação com toda a situação, refletindo sobre a necessidade urgente de uma fiscalização mais rigorosa nos profissionais que lidam com crianças nas escolas. Afinal, esse caso serve como um alerta para a sociedade sobre a importância do acompanhamento nas relações familiares e educacionais.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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