Esquema de celulares em penitenciária de Joinville resulta em 19 prisões
Nesta quinta-feira, 30 de outubro de 2025, a Polícia Civil de Santa Catarina lançou a terceira fase da Operação Corrosão. O objetivo? Desmantelar um esquema de contrabando de objetos eletrônicos, especialmente celulares, na Penitenciária Industrial de Joinville. Para essa ação, foram expedidos 19 mandados de prisão preventiva pela Justiça.
As investigações começaram em novembro de 2024, na primeira fase da operação. Os investigadores descobriram que membros de uma organização criminosa estavam tentando cooptar agentes terceirizados do sistema prisional para facilitar a entrada de celulares destinados a detentos. Em agosto de 2025, na segunda fase, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Um advogado foi preso, condenado por utilizar suas funções de forma ilegal, favorecendo uma facção criminosa em Santa Catarina.
Nesta nova etapa, a 3ª DECOR trabalhou em parceria com a 13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville para cumprir os 19 mandados. A ação se concentrou em várias unidades prisionais: a Penitenciária Industrial de Joinville, o Presídio Regional e o Presídio Feminino, além do Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara. Também foram feitas buscas em residências nos bairros Vila Nova e Floresta, em Joinville, e em Itinga, Araquari.
Participaram da operação policiais das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª DECOR, junto com equipes da CECOR e da DLAV, contando com o apoio de policiais penais das diversas penitenciárias. Até o momento, os nomes dos detidos e a possível apreensão de novos materiais ainda não foram divulgados. Informações adicionais devem sair em breve, assim que os relatórios oficiais dos órgãos envolvidos forem disponibilizados.

 
						


