Três empresas do setor de construção civil estão passando por uma investigativa da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina (SEF) devido a uma sonegação fiscal considerados bem alta: R$ 29 milhões. A operação ocorreu na última segunda e terça-feira, em São José, Itapema e Joinville, e levantou preocupações sobre práticas tributárias nessa área.
O que chamou a atenção é que as notificações para as empresas podem ultrapassar R$ 8 milhões. Isso porque duas delas têm um mesmo sócio, o que aumenta a responsabilidade financeira. O valor inclui não só o ICMS que deveria ter sido pago, mas também multas e juros. E para complicar ainda mais, algumas dessas empresas usavam máquinas de cartão registradas com CNPJs de outros estados, sem qualquer ligação com elas.
Notificações devem ultrapassar R$ 8 milhões
Os envolvidos vão ter que lidar com notificações pesadas, algo que definitivamente não é fácil. E a situação se torna ainda mais crítica quando se descobre que duas dessas empresas pertencem ao mesmo administrador. O valor que estão devendo soma ICMS e os encargos adicionais, fazendo com que a conta fique bem salgada.
Além disso, a SEF identificou o uso de máquinas de cartão que estavam atreladas a CNPJs fora do estado, o que levanta ainda mais questões sobre a legalidade das operações dessas empresas.
SEF investiga R$ 55 milhões em sonegação
Esse caso não é isolado. Em julho, a SEF também investigou outras duas empresas que supostamente sonegaram R$ 55 milhões. Uma dessas empresas está localizada em Tubarão, e as acusações envolvem a venda de produtos com notas fiscais subfaturadas ou até sem nota fiscal alguma.
Na sequência, a fiscalização se direcionou a um negócio do setor de plásticos em Itajaí. Os auditores suspeitam que essa empresa esteja fazendo uso indevido de créditos fiscais por meio de notas emitidas por firmas conhecidas como “noteiras”. É um cenário bastante complicado e que gera muitos desdobramentos.
É bom ficar atento a essas situações, principalmente para garantir que o seu próprio negócio siga dentro das normas. A verdade é que questões dessa natureza nos fazem refletir sobre a importância de uma gestão fiscal correta e responsável, não é mesmo?
