Quatro empresas de trading, que atuam na importação e exportação, estão no centro de uma investigação que apura a lavagem de R$ 400 milhões. Na última terça-feira (18), um grande esforço do Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, resultou na execução de 11 mandados em cinco cidades de Santa Catarina.
Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió, em Alagoas, e a operação se estendeu para Florianópolis, Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema e Barra Velha. Além disso, a polícia está realizando buscas em Alagoas e no Espírito Santo.
A operação, chamada de “Invoice”, está investigando questões sérias como sonegação de impostos, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsidade ideológica. Para quem não está familiarizado, “invoice” se refere a faturas de transações comerciais internacionais, documentos que, no caso, estavam sendo usados para dar uma aparência de legalidade a um esquema que é tudo menos legal.
Empresas de trading e 11 pessoas estão na mira da operação
A investigação começou no Ministério Público de Alagoas, que descobriu uma quadrilha composta por essas quatro empresas de trading e 11 pessoas físicas. Juntas, elas movimentaram cerca de R$ 400 milhões, enquanto sonegavam pelo menos R$ 40 milhões em impostos, um número que pode aumentar conforme as apurações avançam.
Na terça-feira, o Gaeco não apenas cumpriu os mandados de busca, mas também estava focado em recolher provas para seguir com as investigações. É um trabalho delicado, mas essencial para enfrentar práticas ilícitas que afetam a economia e a sociedade.
Essa situação, que começou em Alagoas, mostra como as operações de combate ao crime organizado muitas vezes se espalham por diferentes regiões, conectando histórias e atividades que antes pareciam distantes. A operação “Invoice” é uma dessas histórias que traz à tona a complexidade do combate à criminalidade econômica no Brasil.
