Itajaí e Região

Destino dos itens apreendidos: o que acontece com eles

A apreensão de uma carga impressionante de 571 iPhones em Porto Belo, no Litoral Norte de Santa Catarina, chamou a atenção. Avaliada em mais de R$ 3 milhões, a carga seria distribuída pela região e em cidades próximas, conforme indicam as investigações da Receita Federal.

O delegado André Bueno Brandão Sette e Camara destacou que a intenção era vender os aparelhos localmente. Após a apreensão, esses iPhones serão levados para o depósito da Receita em Itajaí, a poucos quilômetros de onde foram encontrados.

A apreensão dos iPhones

Esse episódio curioso ocorreu na manhã de segunda-feira (20) no Aeroporto Costa Esmeralda. Os celulares, que não tinham comprovação de importação, estavam em um pequeno avião que vinha de Foz do Iguaçu, no Paraná. A operação foi parte de um trabalho de inteligência das equipes de repressão ao contrabando da Receita Federal.

Durante a abordagem, o piloto do avião e seu ajudante foram presos. O piloto, que já tinha um histórico criminal por crimes semelhantes, foi detido junto com um motorista que estava ajudando a mover a aeronave para o hangar.

Como tudo aconteceu

O modelo do avião em questão é um monomotor RV-10. Quando a Receita Federal fez a abordagem, percebeu rapidamente que os celulares não estavam devidamente regularizados. Também foi encontrado um veículo VW Taos estacionado em frente ao hangar, conectado à operação. A Receita, então, apreendeu o avião, o carro e, claro, os iPhones.

Os dois homens envolvidos foram levados à Delegacia de Polícia Federal em Florianópolis para prestarem esclarecimentos.

O passado do piloto

O piloto, de 58 anos e morador de Foz do Iguaçu, já estava em apuros anteriormente. Em janeiro de 2023, ele havia sido preso em Ourinhos, São Paulo, tentando transportar 452 celulares, também de forma irregular, escondidos no fundo falso de um carro. Naquela ocasião, a carga era avaliada em R$ 809 mil.

A Receita Federal atua firmemente para combater o contrabando e proteger a economia nacional. Essas ações são essenciais para garantir uma concorrência justa e manter a ética fiscal no país. Essa não é a primeira confirmação de que o contrabando tem se tornado um problema recorrente em várias regiões, e fica o lembrete para todos nós sobre a importância de consumir de forma responsável e legal.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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