Itajaí e Região

Delegado confirma autoria em assassinato de personal trainer

O delegado Roney Péricles, da Delegacia de Homicídios de Itajaí, confirmou que a ex-mulher do personal trainer Guilherme Montani, de 34 anos, é considerada a principal suspeita do seu assassinato. O crime aconteceu na noite de terça-feira, 18 de novembro, quando a vítima saiu da academia onde trabalhava e foi atingida por vários tiros.

A investigação já possui provas sólidas que ligam a ex-companheira, Juliana Ferraz, ao crime. O delegado afirmou que a equipe está agora avaliando detalhes sobre as circunstâncias do ocorrido para finalizar o inquérito. “Já temos a autoria bem definida”, comentou ele em uma entrevista.

Juliana, que nega qualquer participação no provável crime, ainda não se apresentou à polícia. A defesa dela está em contato com a delegacia para discutirem a entrega voluntária.

Ex-mulher é apontada como autora do assassinato de personal trainer

As evidências coletadas até agora levam a polícia a concluir que Juliana foi a responsável pelos disparos que mataram Guilherme. Segundo informações, ela pode ter aguardado por cerca de 40 minutos próxima à academia, usando uma peruca loira para mudar sua aparência e surpreender o ex-parceiro com tiros.

O delegado destacou que novas informações e documentos estão sendo coletados para esclarecer a real motivação do crime e se houve algum planejamento por parte da suspeita. A polícia acredita que a motivação pode ter um fundo passional. Isso porque, recentemente, Guilherme havia anunciado seu noivado com outra mulher, o que poderia ter gerado ciúmes e uma reação extrema da ex-companheira.

Defesa contesta versão da polícia

Por outro lado, a defesa de Juliana questiona a interpretação da polícia sobre os fatos. A advogada Fátima Cristina Ferreira mencionou anteriormente que Juliana estava em um relacionamento abusivo e que a decisão dela de deixar a cidade foi motivada pelo medo, não por fuga da Justiça. Além disso, a defesa sugere que pode ter sido uma amante de Guilherme a responsável pelo crime.

Apesar das alegações da defesa, o delegado Péricles reafirma que as provas reforçam a ideia de que Juliana é a autora do assassinato. Ele garante que a polícia continua reunindo informações para concluir o inquérito e entender o que realmente aconteceu.

O caso segue em investigação e promete desdobramentos nos próximos dias.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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