Notícias

Bombardeiros B-2 com bunker-busters são vistos em direção a Guam

Seis bombardeiros stealth B-2, que pertencem à Força Aérea dos Estados Unidos e estão baseados em Whiteman, Missouri, estão a caminho de uma base militar em Guam. Isso foi confirmado por dados de rastreamento de voo e comunicações com o controle de tráfego aéreo.

Os bombardeiros fizeram reabastecimento durante o voo, o que indica que partiram com tanques de combustível não totalmente preenchidos, provavelmente devido à pesada carga que carregam, que pode incluir bombas de penetração de bunkers.

Essas bombas, conhecidas como GBU-57, são capazes de penetrar em estruturas fortificadas, como o complexo nuclear de Fordow, no Irã, que é um dos mais protegidos do país. Cada B-2 pode transportar duas dessas bombas, cada uma pesando cerca de 15 toneladas. Especialistas acreditam que essas armas são essenciais para atingir locais que apresentam grande proteção.

A discussão sobre a possibilidade de ação militar contra o Irã ganha força no cenário global. O presidente dos Estados Unidos está prestes a retornar à Casa Branca, onde terá reuniões com o Conselho de Segurança Nacional para analisar a situação. Recentemente, o presidente foi visto discordando publicamente de um importante assessor de segurança que afirmou não haver evidências de que o Irã esteja desenvolvendo armas nucleares, o que gerou polêmica.

A inteligência dos Estados Unidos sugere que o Irã pode estar em condições de produzir uma arma nuclear em poucas semanas ou meses, se decidir completar o processo de montagem necessário. O presidente enfatizou que isso não pode ocorrer.

Além disso, durante uma escalada das tensões, o Departamento de Estado anunciou novas sanções contra o Irã, com foco em oito entidades e uma pessoa específica, devido ao seu envolvimento na aquisição de bens sensíveis que podem ser utilizados pela indústria de defesa iraniana, especialmente provenientes da China.

Enquanto as tensões entre Estados Unidos, Israel e Irã aumentam, a situação na região continua a ser monitorada de perto, com possíveis repercussões para as tropas americanas presentes no Oriente Médio.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo