A Prefeitura de Balneário Camboriú está movimentando as coisas. Através da Secretaria de Compras, lançou um edital para contratar uma empresa que vai oferecer serviços psicossociais contínuos para pessoas em situação de rua. A ideia é garantir um atendimento que realmente faça a diferença na vida dessas pessoas.
Esse processo de escolha da empresa vai acontecer por meio de um pregão eletrônico, onde o critério será o menor preço global. O valor máximo previsto para esse serviço é de R$ 1.318.019,38, e o contrato terá uma validade inicial de um ano, com possibilidade de prorrogação.
Se você está interessado em participar, as propostas devem ser registradas no Portal de Compras do Governo Federal até às 9h30 do dia 5 de novembro de 2025. É nesse dia também que vai rolar a abertura e o julgamento das propostas. Para quem quiser conferir todos os detalhes, o edital completo está disponível no site da Prefeitura, na seção de “Licitações”.
A empresa escolhida terá a missão de montar uma equipe multiprofissional qualificada que vai atuar de maneira contínua. O objetivo? Oferecer um atendimento integral seguindo as diretrizes do Programa Resgate à Vida BC. Essa equipe vai incluir um coordenador técnico, um psicólogo, um assistente social, um médico psiquiatra, um enfermeiro, dois educadores sociais e um motorista. Ah, e a contratada vai precisar dispor de um veículo exclusivo para as atividades do programa.
Os atendimentos serão feitos em várias partes da cidade, especialmente nas áreas onde há mais concentração de pessoas em situação de rua. Além disso, vai haver um espaço físico definido pela administração municipal para os atendimentos. O bom é que essas ações serão integradas com outras redes públicas, como assistência social, saúde, segurança, trabalho e moradia.
O Programa Resgate à Vida BC tem como foco principal dar um atendimento completo e intersetorial a quem vive em alta vulnerabilidade, utilizando as ruas como forma de moradia e sustento. Em 2024, os dados mostraram que o projeto abordou 2.684 pessoas, sendo que 2.013 delas, ou seja, 75%, apresentavam sinais de dependência química. A ideia é realmente ajudar a superar essas dificuldades e promover a reinserção social.
