APA da baleia franca enfrenta fraudes ambientais
Fraudes na emissão de licenças ambientais na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, em Jaguaruna, levaram a Polícia Federal a realizar uma grande operação em sete cidades catarinenses na manhã de quarta-feira (29). O objetivo é combater uma organização criminosa acusada de comercializar e falsificar documentos como certidões e laudos, sem se preocupar com a legislação ambiental.
Essas fraudes estão acontecendo há cerca de dez anos e têm gerado sérios danos ao meio ambiente. A operação, chamada APA Segura, está cumprindo 16 mandados de busca e apreensão em cidades como Jaguaruna, Araranguá, e Tubarão. Isso mostra a gravidade da questão e como as consequências podem afetar a natureza, que é tão rica nessa parte de Santa Catarina.
A ação foi desencadeada após o Ministério Público Federal solicitar uma investigação sobre irregularidades na emissão de licenças ambientais entre 2015 e 2025. A Polícia Federal, ao aprofundar as apurações, encontrou indícios de que uma organização criminosa estava operando na região, envolvendo tanto servidores públicos quanto empresários.
### Esquema de Corrupção em Jaguaruna
Em Jaguaruna, os mandados estão focados em locais chave, como o Instituto Municipal do Meio Ambiente (Imaj) e a Diretoria de Planejamento Urbano. Os alvos incluem residências de servidores suspeitos que poderão ter ligação com crimes como corrupção e organização criminosa.
A PF destaca que a urbanização irregular pode trazer consequências graves, como a contaminação de lençóis freáticos e o aumento do risco de enchentes. É uma situação preocupante e que afeta toda a comunidade.
Até o fechamento desta matéria, ainda não havia prisões, mas as investigações seguem em andamento. As ações da Polícia Federal têm chamado a atenção para a importância da preservação ambiental em áreas tão significativas como a APA da Baleia Franca, essencial para a biodiversidade local.


