Nesta terça-feira, um episódio preocupante ocorreu em Itajaí. Um paciente com histórico de dependência química chegou à Unidade Básica de Saúde (UBS) Cidade Nova I. Em meio a um surto, ele ameaçou uma técnica de enfermagem, gerando bastante tensão. Outros profissionais rapidamente intervieram e, para garantir a segurança, solicitaram a presença da Guarda Municipal e da Polícia Civil.
Agressões não param no CIS
Após essa situação alarmante, o paciente foi levado pelo SAMU ao Centro Integrado de Saúde (CIS), onde recebeu medicação. Infelizmente, durante o atendimento, ele agrediu um médico e também ameaçou um técnico de enfermagem, antes de fugir do local. Esse tipo de violência é um sinal de alerta para o setor de saúde.
As leis nacionais estão atentas a essa questão e preveem punições severas para atos violentos contra profissionais da saúde, como lesão corporal e ameaças. Em agosto, Itajaí já havia registrado seis casos de agressões a trabalhadores da saúde, todos sob investigação da polícia.
Diante da crescente preocupação, na segunda-feira (25), a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Segurança Pública se uniram para traçar novas estratégias de proteção. A partir do dia 1º de setembro, serão instalados botões de pânico nas unidades, que permitem acionar ajuda imediata em situações de risco. Também está em análise a implementação de portas de detecção de metais nas unidades de saúde. Além disso, a Guarda Municipal vai aumentar o número de patrulhas nas UBSs, visando uma maior proteção aos profissionais.
A Prefeitura de Itajaí falou sobre a situação e deixou claro que repudia qualquer forma de violência contra os trabalhadores da saúde. Vale lembrar que agressões, sejam verbais ou físicas, são crimes. Qualquer queixa ou denúncia pode ser feita pelos canais de ouvidoria do município, disponibilizados para garantir que vozes sejam ouvidas.
