Balneário Camboriú

Catarinense 2026 adota VAR para reduzir erros de arbitragem

A Federação Catarinense de Futebol anunciou uma novidade animadora para os torcedores: o VAR, que é o árbitro de vídeo, vai marcar presença em todos os jogos do Campeonato Catarinense de 2026. Essa decisão é um passo importante para a competição e promete deixar os jogos mais justos.

A ideia de usar o VAR não é nova, mas já passou por testes em situações decisivas, como na Copa Santa Catarina. Durante esses jogos, o sistema funcionou bem e conseguiu corrigir lances complicados, passando mais confiança tanto para os atletas quanto para os torcedores. Isso é fundamental, afinal, as equipes querem resultados justos e sem polêmicas, que muitas vezes podem prejudicar uma campanha inteira.

É verdade que o VAR não elimina completamente os erros. A função da arbitragem sempre terá seu lado humano, e decisões ainda podem ser questionadas. No entanto, a tecnologia ajuda a minimizar as falhas e traz mais clareza em lances que, à primeira vista, podem ser confusos — especialmente em jogos rápidos e dinâmicos como o nosso futebol.

Isso significa que, com o VAR atuando durante toda a competição, provavelmente teremos menos controvérsias nas decisões da arbitragem. E, considerando o histórico do Catarinense, que frequentemente é marcado por discussões sobre a atuação dos árbitros, essa é uma mudança bem-vinda. A Federação também vai cuidar dos custos e da instalação dessa estrutura, colocando Santa Catarina mais próxima dos grandes centros do futebol brasileiro.

Quando o VAR entra em ação?

Agora, é importante entender em que situações o VAR será acionado. Ele pode intervir em quatro tipos de lances específicos. O primeiro diz respeito a gols: sempre que houver dúvida se a bola entrou completamente ou se houve alguma infração antes do gol, o árbitro de vídeo pode ajudar.

O segundo caso envolve os pênaltis, seja para confirmar, revisar ou mesmo cancelar a marcação. Já o terceiro trata de cartões vermelhos diretos, como em jogadas violentas ou agressões — não está incluso a análise de segundos cartões amarelos, por enquanto. Por último, o VAR também pode corrigir erros de identidade, como quando o árbitro pune o jogador errado.

Fora desses casos, o VAR não intervém. As decisões sobre faltas comuns ou lances interpretativos no meio-campo seguem exclusivamente com o árbitro que está em campo, que tem a última palavra. O objetivo do VAR não é tornar tudo perfeito, mas trazer mais justiça em lances cruciais que podem mudar o resultado de uma partida.

Por fim, a FIFA está analisando para o ano que vem a possibilidade de novos ajustes, como a revisão do segundo cartão amarelo e regras para evitar a “cera” nos arremessos laterais. É uma época de mudanças, e teremos muito a acompanhar no Campeonato Catarinense nos próximos anos.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo