Itajaí e Região

Madrasta admite ter queimado mão de menina de 2 anos em SC

O caso recente em Itajaí tem deixado a cidade em choque. Uma menina de apenas 2 anos foi gravemente agredida pela madrasta, que queimou a palma da mão da criança com uma colher aquecida no fogão. Isso aconteceu no bairro Cordeiros e, segundo relatos, a agressão ocorreu como uma forma de punição por conta de a garotinha ter riscado a parede.

Mensagens trocadas entre a madrasta e o pai da menina foram acessadas pela NDTV RECORD. Nelas, ela admite a agressão e ainda afirma que seu comportamento é resultado de ser “louca”.

Madrasta confessa ter queimado mão de menina

Naquele dia, o pai estava no trabalho. Assim que soube do que aconteceu, correu para casa, chamou a Polícia Militar e levou a filha para o médico. A mulher foi detida, mas acabou sendo liberada logo em seguida. Para piorar a situação, o Conselho Tutelar informou que ela deixou Santa Catarina após o ocorrido.

O pai, que agora está cuidando dos filhos sozinho, disse que terminou o relacionamento com a madrasta. Ele também revelou que o outro filho, um menino, já havia contado que ele e a irmã eram vítimas de maus-tratos. Em relatos, o garoto mencionou ser puxado pelos cabelos e agredido com um cabo de vassoura.

A mãe das crianças se pronuncia

A mãe, que não quis ser identificada, compartilhou que se mudou de Jaraguá do Sul para Itajaí para ajudar a cuidar dos filhos, que estão sob a guarda do ex-parceiro. Ela contou que frequentemente ouvia os relatos do filho sobre a madrasta ser agressiva. “Ele sempre falava que a titia era má e que batia nele. Eu comentava com o pai, mas ele não acreditava muito”, afirmou.

Ela revelou que muitos dos problemas aconteciam quando o pai saía de casa para trabalhar. “A gente percebe que ela maltratava. Ele mencionou várias vezes que puxava o cabelo e batia com vassoura.” Isso tudo acontecia, segundo ela, por ciúmes que a madrasta tinha do pai.

Madrasta não comenta o caso

A equipe da NDTV RECORD tentou contato com a madrasta, mas ela não quis comentar o ocorrido. Informações indicam que, antes do incidente, ela era estagiária em uma escola de educação infantil, mas, após o episódio, ela pediu demissão antes da diretora poder demiti-la.

Nas redes sociais, a madrasta é vista usando uma camiseta de formanda em pedagogia. Enquanto isso, a Polícia Civil dá prosseguimento às investigações, buscando entender melhor as circunstâncias da agressão. A menina, por sua vez, está se recuperando das queimaduras e também dos traumas emocionais que essa situação lhe causou.

Curiosamente, a equipe médica que a atendeu quis fazer algo especial para a garotinha: preparou uma cesta cheia de doces, uma maneira carinhosa de mostrar que toda criança merece amor e atenção.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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