O ex-diretor de Recursos Humanos da cidade de Lages, que atuou entre 2009 e 2010, virou alvo de uma grande investigação do Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas. A operação, que aconteceu na manhã desta terça-feira (4), investiga fraudes, falsidade ideológica e práticas de lavagem de dinheiro.
As investigações revelaram que o ex-funcionário tinha acesso total às folhas de pagamento dos servidores da prefeitura e fazia alterações nos contracheques. Isso gerou um rombo estimado em R$ 380 mil nos cofres públicos, um valor considerável para a época.
Operação contra o ex-diretor de Lages
Na operação denominada “Argentum Occultum”, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Itapema. O foco principal é combater a ocultação de patrimônio e outras fraudes, que vão desde improbidade administrativa até enriquecimento ilícito. Essas situações são bem sérias e mostram como o mau uso do poder pode afetar toda a comunidade.
Histórico de condenações
Esse ex-diretor já tem um histórico de problemas legais. Ele foi condenado tanto na esfera cível quanto criminal por atos de improbidade administrativa e teve seus direitos políticos suspensos. Além disso, recebeu punições como proibição de fazer contratos com o poder público e foi obrigado a ressarcir os prejuízos. Sua prisão ocorreu em 24 de julho de 2018, em Itapema.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, o valor das penas chegou a impressionantes R$ 1.841.119,84 em 2021 e agora, em 2025, esse montante já está na casa dos R$ 2.685.701,42. São valores que mostram a gravidade do caso e o impacto que isso teve na administração pública.
A investigação também sugere que familiares do ex-diretor estavam envolvidos na lavagem de dinheiro, ajudando-o a escapar de suas responsabilidades financeiras e legais. É uma situação preocupante que mostra como as fraudes podem correr nas entranhas de instituições que deveriam atuar em benefício da população.
É, sem dúvida, uma história que nos faz refletir sobre a importância da transparência na administração pública e o papel dos cidadãos em exigir responsabilidade de seus representantes.
