A Polícia Militar de Porto Belo, no Litoral Norte de Santa Catarina, teve que agir rapidamente em um caso alarmante que envolveu ameaça e lesão corporal, sob a Lei Maria da Penha. Tudo começou quando uma jovem de 19 anos, desesperada, fez uma ligação para a mãe. Ela estava em uma situação crítica, sendo mantida em cárcere privado por seu companheiro, que ainda a ameaçava com uma faca.
Ao saber do desespero da filha, a mãe não pensou duas vezes e saiu do Rio Grande do Sul para resgatar a jovem. Ao chegar no local, ela informou aos policiais que a filha estava “presa” na casa do parceiro. Isso só exemplifica como as ligações de socorro podem mudar vidas em momentos críticos.
Logo após a chegada da polícia, a situação se complicou. O casal foi encontrado dormindo dentro da residência, e a jovem não hesitou em contar sobre as agressões. Com hematomas visíveis nas pernas, resultado de chutes, ela revelou que o homem, de 27 anos, também usava um revólver calibre .38 para disparos dentro de casa, como uma forma de intimidação. Imagina a tensão que ela vivia diariamente, lidando com violência física e psicológica!
Enquanto isso, o homem negava tudo. Afirmações dele diziam que apenas conhecia a jovem e que as agressões eram invenções. No entanto, a polícia encontrou marcas de disparos nas paredes, o que ajudou a confirmar as denúncias. Diante de tantas evidências, ele foi preso e levado para a Delegacia de Polícia de Itapema.
Casos como esses nos lembram da importância de estarmos atentos aos sinais de violência e de sempre oferecer apoio àqueles que mais precisam. Às vezes, um gesto simples pode fazer toda a diferença.
