Embarcação de SC é encontrada à deriva; saiba mais sobre o caso
Um vídeo que tem circulado nas redes sociais despertou a curiosidade de muita gente: ele mostra um barco pesqueiro à deriva no mar, sem nenhum tripulante a bordo. Essa embarcação, conhecida como Arimar França Neto, foi encontrada pela Marinha do Brasil no Litoral do Ceará, no dia 24 de setembro, a cerca de 18 quilômetros do distrito de Moitas, na cidade de Amontada.
De acordo com os dados divulgados pela Marinha, ao investigar o local, a equipe de inspeção não encontrou ninguém na embarcação. O Arimar estava à deriva, mas foi rebocado com a ajuda da comunidade pesqueira da região. Após a apreensão, a Capitania dos Portos de Camocim (CE) providenciou um lugar seguro para a embarcação, ancorando-a na entrada do canal do Porto de Acaraú.
Isso tudo não é nada comum, né? O proprietário do barco recebeu notificações por violar algumas normas de segurança marítima, que estão previstas na Lei 9.537/1997 e no Decreto 2.596/1998.
O que se sabe sobre o barco de SC
Esse vídeo que fez tanto sucesso nas redes sociais não só chamou a atenção pela cena impressionante, mas também pela situação do barco, que parecia estar completamente abandonado, com a porta do comando danificada.
Muitas pessoas estão comentando sobre o Arimar França Neto, que, segundo algumas informações, já foi chamado de Akira. É curioso pensar que, de acordo com o site Marine Traffic, que monitora a rota de embarcações no mundo todo, a última atividade registrada desse barco foi há dois meses, próximo à costa leste da América do Sul.
O Arimar França Neto tem 24 metros de comprimento e 7 metros de largura e, antes de sua saga recente, era bastante visto na pesca marítima em Itajaí, Santa Catarina. Valmir Paulo Quintino, um pescador local, recorda bem do barco e compartilhou uma memória: “Eu fiz a primeira manobra dessa nave quando ela ficou pronta e desceu do estaleiro. O mestre Celso estava no mar e o seu Akira me pediu para ir buscá-lo e levar até o cais do seu Antônio Mom.”
Essas histórias mostram o quanto essa embarcação faz parte da história da região, e o mistério em torno de sua deriva só acrescenta mais emoção a essa narrativa.