No Dia do Sorvete, que acontece no dia 23 de setembro, você já parou para pensar em como os astronautas conseguem saborear um docinho lá em cima, a milhares de quilômetros da Terra? Durante a corrida espacial dos anos 60, a NASA se viu na missão de desenvolver alimentos leves e práticos para serem consumidos no espaço, onde a microgravidade é a regra. E a solução encontrada foi a liofilização.
O famoso “sorvete de astronauta” é bem parecido com o que comemos aqui, mas com quase toda a água retirada. Isso ajuda a manter o sabor, a cor e parte dos nutrientes, mas deixa o doce com uma textura bem diferente, mais seca e crocante, tipo um biscoito. Essa alteração é fundamental para evitar que líquidos e cremes fiquem flutuando na nave e causam problemas.
Atualmente, na Estação Espacial Internacional, os astronautas até assam biscoitos! Eles também levam chocolates que foram especialmente pensados para não esfarelar, além de frutas secas, balas e chicletes, tudo embalado com muito cuidado.
Mas não é só para matar a vontade, não! Esses docinhos têm um papel importante no bem-estar emocional da equipe. O sabor doce ajuda a liberar substâncias como dopamina e serotonina, neurotransmissores que estão ligados a sensações de prazer e relaxamento. Dessa forma, sem a carga emocional dos doces, a moral da equipe pode cair.
Em solo brasileiro, temos duas exposições com os maiores acervos da NASA fora dos Estados Unidos. Uma fica em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e a outra em Canela, na Serra Gaúcha. Quem visita esses lugares pode ver mais de 270 itens originais e, claro, experimentar o “sorvete espacial” nas versões flocos e napolitano.
Além dos itens incríveis, essas exposições oferecem salas interativas onde o público pode viver uma experiência única, simulando decolagens e alunissagens, além de descobrir como os astronautas dormem, se alimentam e se entretêm no espaço. Tem também uma área de jogos com realidade virtual e um giroscópio que simula as forças gravitacionais enfrentadas durante o treinamento dos astronautas. Ah, e no Planetário, você ainda pode assistir a um filme incrível em 4K, resultado de uma parceria com o Museu de História Natural de Nova Iorque.
Uma verdadeira viagem sem sair do lugar!
