Cristiane da Silva, uma menina de Balneário Camboriú, recebeu uma nova chance. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu que ela não precisará cumprir a pena de prisão, mas sim medidas alternativas. Isso aconteceu depois de ser condenada por associação criminosa e incitação ao crime, devido à sua participação nos eventos do dia 8 de janeiro em Brasília.
Cristiane, que trabalha como garçonete, foi presa em maio deste ano ao chegar em Fortaleza, após ser deportada dos Estados Unidos. Ela fazia parte de um grupo de mais de cem brasileiros que tentaram entrar ilegalmente no país americano, passando por cinco países até chegar lá.
Moraes avalia a situação de Cristiane
O caso de Cristiane já tinha uma história. Em fevereiro de 2025, ela foi condenada a um ano de prisão, uma pena que inicialmente seria cumprida com o uso de uma tornozeleira eletrônica e outras restrições. Porém, em junho, surgiram notícias de que ela tinha rompido o equipamento, o que levou Moraes a determinar sua prisão imediata.
Recentemente, na decisão de 3 de setembro, Moraes decidiu liberar a catarinense. A falta de vagas nas penitenciárias femininas de Chapecó e Criciúma tornava difícil a aplicação da pena em regime semiaberto. O ministro afirmou que manter Cristiane em um regime mais severo, diante da ausência de alternativas adequadas, violaria a Constituição.
Agora, Cristiane terá a oportunidade de cumprir suas obrigações de forma mais leve, com a possibilidade de trabalhar em serviços comunitários. Moraes, no entanto, deixou claro que, caso ela descumpra essas novas orientações, a pena pode voltar a ser utilizada na forma de prisão.
Recordações do 8 de janeiro
Os acontecimentos do 8 de janeiro foram marcantes e continuam a repercutir. As lembranças daqueles dias difíceis ainda estão frescas na memória de muitos. As imagens que circularam na mídia mostram a intensidade e a tensão de um momento que não poderia ser esquecido, permanecendo como um forte sinal do que ocorreu no coração do Brasil.
