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Polícia cumpre mandados contra ameaças a governador de SC

Florianópolis, 14 de setembro de 2025 — A Polícia Civil de Santa Catarina está em alerta e cumprindo cinco mandados de busca e apreensão em três estados. O alvo? Suspeitos de ameaçar a vida do governador Jorginho Mello. A operação é coordenada pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI/DEIC) e conta com o suporte das Polícias Civis de São Paulo e Paraíba.

As ameaças surgiram em grupos de mensagens. Em uma das conversas, um dos investigados mencionou que pretendia se encontrar com o governador em Benedito Novo. Essa conversa causou preocupação e levou à coleta de mensagens ainda mais alarmantes. Em alguns trechos, os suspeitos falam sobre “uso de faca, rodar a faca, que deve ser enferrujada e bem suja” e mencionam coquetéis molotov, informações que ajudaram a fundamentar o pedido para medidas cautelares.

Como a investigação se desenrolou

A linha do tempo da investigação é bastante clara:

  • Quinta-feira, 11 de setembro: A Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) identifica o primeiro suspeito.
  • A equipe da DEIC mapeia outros quatro investigados na sequência.
  • Sábado: Após o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) se manifestar, o juiz da Vara de Garantias da Capital autoriza a execução imediata das medidas cautelares.

Onde estão sendo cumpridos os mandados

As ações estão acontecendo em várias cidades: Benedito Novo (SC), Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Matão (SP) e Álvares Machado (SP). O objetivo das buscas é apreender dispositivos eletrônicos, coletar provas digitais e interromper qualquer comunicação entre os envolvidos, além de preservar vestígios relacionados às ameaças.

Quem está à frente da operação

A operação é liderada em campo pelo delegado Daniel Sá Fortes Régis, da DEIC, em Benedito Novo, junto com a delegada Débora Jardim, que coordena a DEFAZ/DEIC e responde pela DRCI/DEIC durante as férias do titular.

Os próximos passos da investigação

Os materiais que estão sendo apreendidos passarão por perícia para verificar a autoria e a materialidade dos crimes de ameaça, associação e outros delitos digitais. Além disso, a investigação vai se aprofundar na origem das ameaças, o nível de organização dos envolvidos e como tarefas são divididas entre eles.

A Polícia Civil enfatiza que os suspeitos estão sob investigação e que todos os procedimentos respeitam o devido processo legal. Enquanto isso, as pessoas têm a opção de enviar informações relevantes para os canais oficiais da PCSC ou fazer denúncias anônimas pelo número 181.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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