Gianluigi Donnarumma confirmou que deixará o Paris Saint-Germain (PSG) após ser excluído da equipe que irá enfrentar o Tottenham Hotspur na Supercopa da UEFA. O goleiro italiano compartilhou sua mensagem de despedida em uma rede social, expressando sua decepção com a situação.
Em sua declaração, Donnarumma destacou o esforço que sempre dedicou ao clube desde sua chegada, tanto dentro quanto fora de campo, na esperança de garantir seu lugar como titular. Ele revelou estar triste e desanimado com a decisão que o deixou fora do grupo.
O técnico do PSG, Luis Enrique, falou sobre a exclusão de Donnarumma, afirmando que assume total responsabilidade pela decisão. Ele reconheceu que Donnarumma é um dos melhores goleiros do mundo e uma pessoa admirável, mas explicou que as escolhas na carreira de um atleta de alto nível podem ser difíceis e que a relação entre o time e o perfil do goleiro necessário na equipe foi um fator determinante.
Recentemente, o PSG contratou o goleiro Lucas Chevalier, ex-Lille, em uma negociação avaliada em 40 milhões de euros, além de possíveis 15 milhões em bônus. A expectativa é que Chevalier assuma a posição de titular no time.
Fontes internas indicam que o PSG não pretende manter Donnarumma, que era um dos jogadores com os maiores salários do elenco, recebendo cerca de 850 mil euros por mês. O goleiro havia demonstrado interesse em renovar seu contrato, que tem apenas mais um ano de duração, mas as partes não conseguiram chegar a um acordo. Donnarumma também buscava um aumento salarial, mas recusou a nova estrutura de pagamento imposta pelo diretor esportivo do clube, que previa salários menores com incentivos baseados em desempenho.
Embora tenha sido fundamental em várias partidas importantes na última temporada, ajudando o PSG a conquistar seu primeiro título da Liga dos Campeões, Luis Enrique está em busca de um goleiro que tenha melhor habilidade de distribuição e controle com os pés, características que Chevalier possui.
Donnarumma expressou seu desejo de ter a oportunidade de se despedir dos torcedores no Parc des Princes, agradecendo pelo apoio e pelas memórias que guarda. Ele se referiu a seus companheiros de equipe como uma “segunda família”, agradecendo pelos momentos partilhados e pela honra de jogar pelo PSG e viver em Paris.
