O CEO da Apple, Tim Cook, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizaram uma reunião na Casa Branca, onde foi anunciada uma grande iniciativa da Apple: um investimento de US$ 100 bilhões na fabricação e compra de componentes de empresas americanas nos próximos quatro anos. A apresentação ocorreu em um evento que atraiu a atenção do mercado financeiro.
Após o anúncio, as ações da Apple tiveram um crescimento significativo, registrando uma alta de 13% durante a semana, o maior aumento semanal dos últimos cinco anos. Na sexta-feira, as ações fecharam a US$ 229,35, resultando em mais de US$ 400 bilhões a mais no valor de mercado da empresa, que agora é avaliado em US$ 3,4 trilhões. Isso coloca a Apple como a terceira empresa mais valiosa do mundo, atrás apenas da Nvidia e da Microsoft.
Durante a reunião, Trump expressou satisfação com os planos da Apple, ressaltando que, ao optar por construir e comprar nos Estados Unidos, a empresa estaria livre de futuras tarifas que, segundo ele, poderiam dobrar o custo de chips importados. Anteriormente, investidores estavam preocupados com a possibilidade de que tarifas impostas pelo governo dos EUA afetassem negativamente os lucros da Apple. A empresa já tinha alertado que esperava custos de tarifa superiores a US$ 1 bilhão no trimestre atual, caso não houvesse mudanças.
Analistas do mercado, como Samik Chatterjee, da JP Morgan, destacaram a habilidade de Tim Cook em lidar com a incerteza em relação aos desafios enfrentados pela empresa com tarifas. Chatterjee mantém uma recomendação positiva para as ações da Apple. Além disso, a reunião na Casa Branca ocorreu pouco tempo depois de a Apple divulgar um relatório financeiro referente ao segundo trimestre, onde a empresa registrou um aumento de 10% na receita total e um crescimento de 13% nas vendas de iPhones.
Esse movimento da Apple demonstra a estratégia da empresa em fortalecer sua presença no mercado americano e minimizar riscos relacionados a possíveis tarifas, com o objetivo de continuar crescendo e atendendo à demanda dos consumidores.
