Itapema

Ação confiscada R$ 750 mil em Santa Catarina

A Polícia Civil de Santa Catarina realizou uma grande operação, apreendendo mais de 15 mil produtos falsificados, incluindo itens da famosa marca Apple. A ação aconteceu na última quinta-feira e faz parte de um esforço para combater a pirataria em 16 cidades do estado e também em Curitiba, no Paraná.

Batizada de “Top Off”, a operação contou com a colaboração da Delegacia de Investigação de Crimes Ambientais e Crimes contra as Relações de Consumo e envolveu 36 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais. Com apoio de diversas instituições, os policiais foram atrás de uma rede suspeita de vender produtos piratas.

Esquema de pirataria em Santa Catarina

As investigações apontam que uma combinação de empresas formava uma extensa rede de pirataria, principalmente com produtos da Apple, que são facilmente reconhecidos pelo clássico símbolo da maçã. Os mandados foram cumpridos em 26 locais, incluindo lojas, um centro de distribuição, uma sede administrativa e até nas casas de quatro pessoas que estão sendo investigadas.

Além das mercadorias, a Justiça determinou o sequestro de bens que podem chegar a R$ 10 milhões. Isso inclui o bloqueio de contas bancárias e a apreensão de imóveis e veículos ligados aos suspeitos.

Apreensões variam de produtos tecnológicos a acessórios

Durante as vistorias, os policiais encontraram fones de ouvido, cabos de carregamento e capinhas de celular. O valor total dos itens apreendidos ultrapassa R$ 750 mil. Equipamentos eletrônicos e documentos importantes também foram coletados, que poderão ajudar nas investigações futuras.

Os envolvidos nesse esquema enfrentam acusações sérias, incluindo crimes contra a propriedade intelectual e contra as relações de consumo. As penas para esses crimes podem variar de dois a cinco anos de prisão, além de multas pesadas.

As operações ocorreram em várias cidades catarinenses, como Florianópolis, São José e Balneário Camboriú, e evidenciam o compromisso das autoridades em combater a falsificação de produtos e proteger os consumidores.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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