Itajaí e Região

Mulher ferida por linha com cerol em Itajaí conta experiência

Uma moradora de Itajaí viveu um susto na última quinta-feira (10). Enquanto andava de scooter pelo bairro Cidade Nova, foi atingida por uma linha de cerol. O incidente deixou o seu pescoço machucado, mas, felizmente, não houve ferimentos graves.

Ela estava voltando para casa quando notou algumas crianças soltando pipa. De repente, sentiu a linha cortando sua pele. “Como tenho miopia, não consegui ver o fio. Só percebi que o tinha no pescoço quando meu corpo começou a se desequilibrar e acabei caindo da scooter”, contou a mulher, que pediu para não ser identificada. Isso poderia ter sido uma tragédia, não é mesmo?

Após a queda, algumas pessoas que passavam por ali foram rápidas em ajudar. Embora a Polícia Militar não tenha sido chamada, a moradora registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. Ela compartilhou que as crianças fugiram logo após o ocorrido, o que é bastante preocupante.

“Essa foi a primeira vez que vi um fio tão baixo na pista. Não tive chance de perceber antes de passar”, relatou. O cerol realmente pode trazer sérios riscos, especialmente para quem transita pelas ruas de scooter ou bicicleta.

Lei em Itajaí pune cerol

Um ponto importante a ser destacado é que, em Itajaí, o uso de cerol é proibido desde 2003. A Lei Municipal nº 3895 proíbe a produção, venda e até a distribuição deste material cortante, que é muito perigoso para a segurança de todos.

Quem desrespeitar essa norma pode enfrentar sérias consequências, como a apreensão dos materiais e multas pesadas. Para quem usa cerol, a multa é de 10 UFMs (Unidade Fiscal do Município); já para quem produz ou vende, a penalidade pode chegar a 50 UFMs.

Para contextualizar, em 2025, cada UFM vale cerca de R$ 241,30, então as multas podem ultrapassar os R$ 12 mil! E atenção: se a infração for com menores de idade, a responsabilidade cai sobre os pais ou responsáveis legais.

É fundamental que todos coloquem a segurança em primeiro lugar e fiquem atentos a práticas que podem parecer inofensivas, mas que podem resultar em situações preocupantes, como a que aconteceu com a moradora.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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