Notícias

Até onde pode subir o preço?

O Bitcoin voltou a atrair a atenção dos investidores ao alcançar uma nova máxima histórica. Nesta semana, o valor da criptomoeda superou a marca de US$ 111.980 e chegou a US$ 119.488. Esse crescimento ocorre em um contexto de alta contínua, especialmente após a moeda ter tocado o menor preço do ano, US$ 74.508, no início de 2025.

Neste ano, o Bitcoin já teve uma valorização de mais de 27%, com mais de 10% de alta apenas em julho. A tendência de alta tem sido sustentada por um forte aumento no volume de compras. O ativo se mantém em alta nas últimas três semanas, superando níveis importantes de preços, o que o leva a projetar metas ainda mais desafiadoras.

Apesar do crescimento expressivo, investidores devem ficar atentos. O afastamento das médias móveis e a rapidez dessa alta podem indicar que uma correção é possível. Até o momento, no entanto, os gráficos não mostram indícios de uma reversão de tendência. É importante observar a proximidade de zonas de resistência e a possibilidade de realização parcial de lucros após essa recente valorização.

Análise Técnica do Bitcoin

Analisando os gráficos semanais, o movimento de alta do Bitcoin se torna claro. Após registrar a mínima de US$ 74.508, a moeda começou uma trajetória de valorização que culminou na quebra do recorde anterior de US$ 111.980, levando-a ao novo patamar de US$ 119.488.

Se essa força contínua de compras se mantiver, o Bitcoin pode buscar novos alvos, como US$ 120.000 e US$ 122.770, com ambições ainda maiores nas regiões de US$ 129.070 e US$ 137.085.

Apesar do forte movimento de alta, a distância das médias móveis sugere que uma correção não pode ser descartada. Contudo, o gráfico atual não demonstra sinais claros de que uma reversão de tendência esteja em andamento.

Para que o cenário mude e o Bitcoin inicie uma queda mais substancial, seria necessário que o preço rompesse a faixa entre US$ 111.980 e US$ 107.430. Se o suporte falhar, o Bitcoin poderia testar níveis mais baixos, como US$ 100.000, US$ 97.895, US$ 88.765, US$ 83.110 e US$ 80.735, tendo como base a mínima de US$ 74.508.

Suportes e Resistências

Suportes:

  1. US$ 116.000 / US$ 111.980 – Faixa de suporte imediato; se perder essa região, pode indicar início de uma correção.
  2. US$ 107.430 / US$ 105.100 – Suporte intermediário; pode servir como base para uma recuperação técnica.
  3. US$ 100.000 – Suporte psicológico e técnico, um valor importante no mercado.
  4. US$ 97.895 – Antecedente relevante no gráfico diário; sua perda pode intensificar a pressão de vendas.
  5. US$ 88.765 / US$ 83.110 – Zona de suporte mais profunda; poderá ser testada se o Bitcoin perder os US$ 100.000.
  6. US$ 80.735 / US$ 74.508 – Região-chave no gráfico semanal, última base de sustentação.

Resistências:

  1. US$ 119.488 – Máxima histórica recém-atingida; é necessária a superação desse nível para prosseguir com a tendência de alta.
  2. US$ 119.635 – Resistência imediata após o rompimento; exige atenção para um rompimento consistente.
  3. US$ 120.000 / US$ 122.770 – Próxima zona de resistência importante; esperada como alvo em um novo avanço.
  4. US$ 123.865 / US$ 125.090 – Alvos intermediários para o curto e médio prazo, potenciais pontos de realização de lucros.
  5. US$ 129.070 / US$ 137.085 – Resistências mais longas no gráfico semanal, com perspectivas altistas para movimentos estendidos.

O monitoramento dos suportes e resistências será essencial para os investidores avaliarem os próximos passos do Bitcoin no mercado.

Rodrigo Peronti

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo